Editando Comunidades terapêuticas

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Comunidades Terapêuticas são entidades privadas, podendo ser filantrópicas e sem fins lucrativos, que realizam o acolhimento de pessoas com problemas de natureza semelhante, visando a ajuda mútua através de fatores terapêuticos diversos, tais como: Instilação de esperança;  Universalidade; Compartilhamento de informações; Altruísmo; Recapitulação corretiva do grupo familiar primário; Desenvolvimento de técnicas de socialização; Comportamento imitativo; Aprendizagem interpessoal; Coesão grupal; Catarse; Fatores existenciais
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Comunidades Terapêuticas são entidades privadas, podendo ser filantrópicas e sem fins lucrativos, que realizam o acolhimento de pessoas com problemas de natureza semelhante, visando a ajuda mútua através de fatores terapêuticos diversos, tais como a identificação de grupo
<ref> [YALOM, Irvin D. PSICOTERAPIA DE GRUPO: TEORIA E PRATICA. 5ª ed. Artmed: 2006] </ref>.
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Em nosso país, as CTs mais prevalentes são aquelas voltadas aos transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, em regime residencial transitório e de caráter exclusivamente voluntário (espontâneo). O período de acolhimento geralmente varia de 3 meses a 12 meses, conforme o projeto terapêutico da entidade, aceitando-se o período habitual médico de 09 meses.  
 
 
Em nosso país, as CTs mais prevalentes são aquelas voltadas aos transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, em regime residencial transitório e de caráter exclusivamente voluntário (espontâneo). O período de acolhimento geralmente varia de 3 meses a 12 meses, conforme o projeto terapêutico da entidade, aceitando-se o período habitual médico de 09 meses.  
 
 
O principal instrumento utilizado nas Comunidades Terapêuticas durante o tratamento é a convivência entre os pares.  
 
O principal instrumento utilizado nas Comunidades Terapêuticas durante o tratamento é a convivência entre os pares.  
 
'''As Comunidades Terapêuticas não integram o Sistema Único de Saúde (SUS) e tampouco o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), mas são equipamentos da rede suplementar de atenção, recuperação e reinserção social de dependentes de substâncias psicoativas''', de modo que referidas entidades integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, por força do Decreto nº 9.761/2019 e da Lei nº 13.840/2019. As CTs integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD). <ref>[Gov.br: https://www.gov.br/pt-br/servicos/acessar-comunidades-terapeuticas#:~:text=Entende%2Dse%20por%20Comunidades%20Terap%C3%AAuticas,car%C3%A1ter%20exclusivamente%20volunt%C3%A1rio%20(espont%C3%A2neo).Acesso em 29/06/2023.] </ref>.
 
'''As Comunidades Terapêuticas não integram o Sistema Único de Saúde (SUS) e tampouco o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), mas são equipamentos da rede suplementar de atenção, recuperação e reinserção social de dependentes de substâncias psicoativas''', de modo que referidas entidades integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD, por força do Decreto nº 9.761/2019 e da Lei nº 13.840/2019. As CTs integram o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD). <ref>[Gov.br: https://www.gov.br/pt-br/servicos/acessar-comunidades-terapeuticas#:~:text=Entende%2Dse%20por%20Comunidades%20Terap%C3%AAuticas,car%C3%A1ter%20exclusivamente%20volunt%C3%A1rio%20(espont%C3%A2neo).Acesso em 29/06/2023.] </ref>.
 
As comunidades terapêutica inclusive compõem a RAPS - Rede de Atenção Psicossocial <ref> [BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011] </ref>
 
As comunidades terapêutica inclusive compõem a RAPS - Rede de Atenção Psicossocial <ref> [BRASIL. Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011] </ref>
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== LEGISLAÇÃO ==
 
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== CONSIDERAÇÕES FINAIS ==
 
== CONSIDERAÇÕES FINAIS ==
  
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A estratégia utilizada pelo estado de Santa Catarina em credenciar vagas em comunidades terapêuticas (CTs) para o tratamento de reabilitação psicossocial dos dependentes químicos tem se mostrado bastante promissor e acertado.
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Vejamos que a outra estratégia sugerida pelo Ministério da Saúde seriam as "unidades de acolhimento", que, ao contrário das CT, não têm qualquer referência para se basear, tampouco uma diretriz clara sobre o funcionamento. Por outro lado, as comunidade terapêuticas já cumprem historicamente um papel muito importante na complementariedade do tratamento a dependência química, sendo que a pareceria com a SES mostrou-se um ganha-ganha, em que, por um lado, o estado de Santa Catarina fornece instruções, apenas credenciando as comunidades mais adequadas, ao passo que tais instituições possam colaborar com o processo de resgate psicossocial dos pacientes.
  
A estratégia utilizada pelo estado de Santa Catarina em credenciar vagas em comunidades terapêuticas (CTs) para a fase de reabilitação psicossocial dos dependentes químicos tem se mostrado bastante promissor e acertado. Vejamos que a outra estratégia sugerida pelo Ministério da Saúde seriam as "unidades de acolhimento" (UA), que, ao contrário das CT, não têm qualquer referência histórica nem tampouco uma diretriz clara sobre o funcionamento. Aliás, algumas tentativas não se mostraram promissoras pelos mais diversos motivos.
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Por outro lado, as comunidade terapêuticas já cumprem historicamente um papel muito importante na complementariedade do tratamento a dependência química, sendo que a pareceria com a SES mostrou-se um ganha-ganha, em que, por um lado, o estado de Santa Catarina fornece visitas e instruções, e apenas credenciando as comunidades mais adequadas, ao passo que tais instituições possam colaborar com mais efetividade no processo de resgate psicossocial dos pacientes.
 
 
 
Mais recentemente, as comunidades terapêuticas também têm se mostrado promissoras para outros processos de reabilitação em saúde mental, que é o caso de egressos de longas internações psiquiátricas, especialmente as dos Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTPS). Percebe-se um paralelo semelhante com o exposto anteriormente - as alternativas do SUS, que são os Serviços Residenciais Terapêuticos, carecem de interesse político dos municípios, assim como de um histórico positivo de efetividade. Assim, tem se visto uma oportunidade em credenciar comunidades terapêuticas aptas para suprir a deficiência de estruturas voltadas para a desinstitucionalização de pacientes longamente internados, propiciando a saída do hospital para um ambiente protegido, mas com maior liberdade e possibilidades de resgate de autonomias às vistas de seu efetivo retorno a comunidade.
 
  
  
 
== REFERÊNCIAS ==
 
== REFERÊNCIAS ==

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