Editando Método Bobath
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− | + | Este parecer técnico refere-se ao '''MÉTODO BOBATH''', no âmbito do sistema único de saúde – SUS: | |
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− | + | O método Método Bobath, é um dos recursos que pode ser utilizado para o tratamento da função motora e sensorial de patologias neurológicas. Este método foi desenvolvido pelo neuropediatra Dr Karel Bobath e de sua esposa a fisioterapeuta Berta Bobath, através de 25 anos de pesquisa. Na atualidade, o tratamento por eles desenvolvido é bem conhecido e aceito em vários países (Bobath, 1990). O princípio do Conceito Bobath é a inibição dos padrões de reflexos anormais e a facilitação dos movimentos normais. Por ele, o paciente aprende a sensação do movimento, e não o movimento em si. O objetivo é facilitar o movimento motor e inibir movimentos e posturas anormais. | |
− | + | Bobath é uma abordagem terapêutica e de reabilitação, desenvolvida para o tratamento de adultos, crianças e bebês com disfunções neurológicas, tendo como base à compreensão do desenvolvimento normal, utilizando todos os canais perceptivos para facilitar o desenvolvimento neuro-sensório-motor. O tratamento inclui movimentos ativos e passivos, porém só os ativos podem dar as sensações essenciais para a aprendizagem dos movimentos voluntários e postura a fim de melhorar a qualidade das funções motoras. | |
− | + | Para Girolami e Campbel apud Leite e Prado (2004), após um estudo randomizado entre este método e a manipulação inespecífica de crianças pré-maturas, observou que o Bobath melhorou a postura mas não houve melhora do tônus muscular nem dos reflexos primitivos. | |
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Convém esclarecer, que este método é uma especialidade ministrada em cursos de aperfeiçoamento profissional, não sendo frequente sua inserção nas matrizes curriculares no âmbito da graduação na área da saúde. Portanto, o aperfeiçoamento fica a critério do profissional, em fazer ou não esta formação após bacharelar-se. | Convém esclarecer, que este método é uma especialidade ministrada em cursos de aperfeiçoamento profissional, não sendo frequente sua inserção nas matrizes curriculares no âmbito da graduação na área da saúde. Portanto, o aperfeiçoamento fica a critério do profissional, em fazer ou não esta formação após bacharelar-se. | ||
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=='''Resumindo'''== | =='''Resumindo'''== | ||
− | Desta forma, muito embora seja um recurso benéfico, conclui-se que o método Bobath é uma técnica de tratamento que pode ou não ser utilizada, sendo um complemento ao tratamento convencional. A escolha fica a critério do profissional legalmente habilitado e competente para o exercício da profissão e pode ser substituído por outras técnicas sem que haja prejuízo para o paciente, que contribuem de igual forma para o desenvolvimento sensório-motor da criança com paralisia cerebral | + | Desta forma, muito embora seja um recurso comprovadamente benéfico, conclui-se que o método Bobath é uma técnica de tratamento que pode ou não ser utilizada, sendo um complemento ao tratamento convencional. A escolha fica a critério do profissional legalmente habilitado e competente para o exercício da profissão e pode ser substituído por outras técnicas sem que haja prejuízo para o paciente, que contribuem de igual forma para o desenvolvimento sensório-motor da criança com paralisia cerebral |
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− | =='''Elaboração'''== | + | =='''Elaboração:'''== |
- Carolina Garcia dos Santos - Fonoaudióloga do Centro Catarinense de Reabilitação (CCR) | - Carolina Garcia dos Santos - Fonoaudióloga do Centro Catarinense de Reabilitação (CCR) | ||
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9. UMPHRED, A. D. Fisioterapia Neurológica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1980. | 9. UMPHRED, A. D. Fisioterapia Neurológica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1980. | ||
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10. ROSENBAUM, P. (2007). The natural history of gross motor development in children with cerebral palsy aged 1 to 15 years. Developmental Medicine & Child Neurology, 49(10), 724. | 10. ROSENBAUM, P. (2007). The natural history of gross motor development in children with cerebral palsy aged 1 to 15 years. Developmental Medicine & Child Neurology, 49(10), 724. | ||
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11. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf. 2013 | 11. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_paralisia_cerebral.pdf. 2013 | ||
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12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de FISIOTERAPIA em NEUROLOGIA para o DESENVOLVIMENTO e DIVULGAÇÃO dos CONCEITOS NEUROFUNCIONAIS. ABRADIMENE disponível em (http://www.abradimene.org.br/) | 12. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA de FISIOTERAPIA em NEUROLOGIA para o DESENVOLVIMENTO e DIVULGAÇÃO dos CONCEITOS NEUROFUNCIONAIS. ABRADIMENE disponível em (http://www.abradimene.org.br/) | ||
13. LEITE, J.M.R; PRADO, G.F. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista Neurociências, 2004. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2004/RN%2012%2001/Pages%20from%20RN%2012%2001-7.pdf | 13. LEITE, J.M.R; PRADO, G.F. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e clínicos. Revista Neurociências, 2004. Disponível em http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2004/RN%2012%2001/Pages%20from%20RN%2012%2001-7.pdf | ||
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