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A melagenina foi primeiramente usada em Cuba em 1970 para o tratamento do vitiligo, psoríase e alopecia. Trata-se de um extrato hidroalcóolico de placenta humana cujo agente ativo é a alfa-fetoproteína produzida a partir dos cotilédones da placenta com 95% de etanol. As referências científicas são exíguas e não são recentes, comercializada em Cuba, promete a cura para o vitiligo, mas não nada além de escassos relatos em blogs na internet sem viés cientifico. | A melagenina foi primeiramente usada em Cuba em 1970 para o tratamento do vitiligo, psoríase e alopecia. Trata-se de um extrato hidroalcóolico de placenta humana cujo agente ativo é a alfa-fetoproteína produzida a partir dos cotilédones da placenta com 95% de etanol. As referências científicas são exíguas e não são recentes, comercializada em Cuba, promete a cura para o vitiligo, mas não nada além de escassos relatos em blogs na internet sem viés cientifico. | ||
− | Segundo Denise Steiner <ref> [Anais Brasileiros de Dermatologia - Vitiligo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962004000300010 Acesso em 08/04/2016 ] <ref | + | Segundo Denise Steiner <ref> [Anais Brasileiros de Dermatologia - Vitiligo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962004000300010 Acesso em 08/04/2016 ] </ref> O primeiro estudo, com 732 pacientes com vitiligo, mostraram que 84% deles obtiveram repigmentação total. Esses resultados, porém, não puderam ser repetidos, questio nando sua validade científica. Em um segundo estudo, somente 31% de 200 pacientes repigmentaram totalmente. Estudos realizados em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, não puderam confirmar em animais e laboratorialmente os benefícios demonstrados pelos pesquisadores cubanos. |
== Padronização no SUS == | == Padronização no SUS == |
Edição das 14h09min de 8 de abril de 2016
Índice
Descrição
Extrato hidroalcóolico de placenta humana
Nomes comerciais
Melagenina Plus
Registro ANVISA
Não há registro na ANVISA
Principais informações
A melagenina foi primeiramente usada em Cuba em 1970 para o tratamento do vitiligo, psoríase e alopecia. Trata-se de um extrato hidroalcóolico de placenta humana cujo agente ativo é a alfa-fetoproteína produzida a partir dos cotilédones da placenta com 95% de etanol. As referências científicas são exíguas e não são recentes, comercializada em Cuba, promete a cura para o vitiligo, mas não nada além de escassos relatos em blogs na internet sem viés cientifico. Segundo Denise Steiner [1] O primeiro estudo, com 732 pacientes com vitiligo, mostraram que 84% deles obtiveram repigmentação total. Esses resultados, porém, não puderam ser repetidos, questio nando sua validade científica. Em um segundo estudo, somente 31% de 200 pacientes repigmentaram totalmente. Estudos realizados em outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, não puderam confirmar em animais e laboratorialmente os benefícios demonstrados pelos pesquisadores cubanos.
Padronização no SUS
Medicamento não registrado na ANVISA, não faz parte da RENAME, portanto não é padronizado no SUS.
Informações sobre o medicamento/alternativas
O corticosteróide tópico constitui uma das primeiras opções de tratamento para os indivíduos portadores de vitiligo e é, eventualmente, a primeira escolha para aqueles com a forma localizada da doença e/ou aqueles que têm um componente inflamatório mesmo que subclínico.
Os medicamentos Dexametasona creme 0,1% e Hidrocortisona creme 1% (que são corticoesteróides tópicos) são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.
Outra alternativa de terapia para o vitiligo é o minipulso oral de betametasona ou dexametasona (aproximadamente cinco miligramas de dexametasona em dose única pela manhã por dois dias semanais consecutivos). O medicamento dexametasona 4mg comprimido também é integrante da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014.
A ANVISA permite a importação para uso próprio por pessoa fisica desde que se atenda as exigencia e trâmites burocráticos confome informado no sitio da ANVISA; <ref> Importação Consumo Próprio Erro de citação: Marca <ref>
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Referências
- ↑ [Anais Brasileiros de Dermatologia - Vitiligo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962004000300010 Acesso em 08/04/2016 ]