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A substância '''panitumumabe''' pertence a um grupo de medicamentos chamados anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente outras proteínas específicas no corpo. O panitumumabe reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O panitumumabe liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão. <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9875122014&pIdAnexo=2289808 Bula do medicamento] Acesso em: 01/08/2016 </ref>
 
A substância '''panitumumabe''' pertence a um grupo de medicamentos chamados anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente outras proteínas específicas no corpo. O panitumumabe reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O panitumumabe liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão. <ref> [http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=9875122014&pIdAnexo=2289808 Bula do medicamento] Acesso em: 01/08/2016 </ref>
  
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No Brasil esta medicação é aprovada pela ANVISA para tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia.
 
No Brasil esta medicação é aprovada pela ANVISA para tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia.

Edição das 12h37min de 1 de agosto de 2016

Classe terapêutica

Anticorpo monoclonal

Nomes Comerciais

Vectibix

Resumo

A Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014 que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto, cita o panitumumabe como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal, porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores do procedimento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.

Principais informações

A substância panitumumabe pertence a um grupo de medicamentos chamados anticorpos monoclonais. Os anticorpos monoclonais são proteínas que reconhecem e atacam especificamente outras proteínas específicas no corpo. O panitumumabe reconhece e liga-se especificamente a uma proteína conhecida como receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), que é encontrado na superfície de algumas células cancerosas. Quando os fatores de crescimento (outras proteínas do corpo) ligam-se ao EGFR, a célula cancerosa é estimulada a crescer e a dividir-se. O panitumumabe liga-se ao EGFR e impede que as células cancerosas recebam as mensagens necessárias para seu crescimento e divisão. <ref> Bula do medicamento Acesso em: 01/08/2016 </ref>

Registro na ANVISA

No Brasil esta medicação é aprovada pela ANVISA para tratamento do carcinoma colorretal (câncer do intestino) metastático (que já se espalhou para outros órgãos) após a falha da quimioterapia.

Disponibilidade do medicamento no SUS

A Portaria SAS/MS nº 958, de 26 de setembro de 2014 que aprova as diretrizes diagnósticas e terapêuticas do câncer de cólon e reto cita o panitumumabe como opção terapêutica como quimioterapia paliativa para doentes com câncer colorretal recidivado inoperável ou com doença no estágio IV ao diagnóstico. A Portaria comenta ainda que o uso de quimioterapia paliativa contendo panitumumabe é de limitada aplicação prática, restrita a doentes com capacidade funcional 0 ou 1, em 3ª linha de quimioterapia, com expressão tumoral do gene KRAS conhecida e que, quando usada, deve ser limitada aos doentes com tumores que apresentem expressão do gene KRAS natural.

Porém, não houve portaria subsequente criando novo procedimento e/ou alterando descrições e valores dos procedimentos 03.04.02.001-0 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado -1ª linha) e 03.04.02.002-8 (Quimioterapia do adenocarcinoma de colon avançado - 2ª linha), então, na prática, apesar da portaria citada incluir o panitumumabe como opção terapêutica, não foi oferecido PELA UNIÃO, a solução de financiamento deste medicamento e assim, as Unidades de Oncologia do SUS não oferecem este tratamento.

Referências

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