Mudanças entre as edições de "Bicalutamida"

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Salvo algumas poucas exceções, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS. O câncer de próstata é uma dessas exceções. A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2010/prt0421_25_08_2010.html Portaria SAS/MS 421 de 25/08/2010]  atualiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos em Urologia, inclusive os de hormonioterapia cirúrgica e medicamentosa do adenocarcinoma de próstata.2 Essa Portaria substituiu a Portaria GM/MS 1.945/2009.  
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Salvo algumas poucas exceções, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS. O câncer de próstata é uma dessas exceções. A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2010/prt0421_25_08_2010.html Portaria 421 de 25 de agosto de 2010]  atualiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos em Urologia, inclusive os de hormonioterapia cirúrgica e medicamentosa do adenocarcinoma de próstata.2 Essa Portaria substituiu a Portaria GM/MS 1.945/2009.  
  
A Portaria SAS/MS 421 de 2010, define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata, citando como análogos do LHRH a [[gosserrelina]], [[leuprorrelina]], [[triptorrelina]], busserrelina e dietilestilbestrol (DES) . Os bloqueadores de testosterona citados são a [[flutamida]], nilutamida, [[bicalutamida]] e acetato de [[ciproterona]] a serem usados em 2ª linha.  
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A [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2010/prt0421_25_08_2010.html Portaria 421 de 25 de agosto de 2010], define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata, citando como análogos do LHRH a [[gosserrelina]], [[leuprorrelina]], [[triptorrelina]], busserrelina e dietilestilbestrol (DES). Os bloqueadores de testosterona citados são a [[flutamida]], [[nilutamida]], [[bicalutamida]] e acetato de [[ciproterona]] a serem usados em 2ª linha.  
  
Portanto, a '''bicalutamida''' faz parte dos tratamentos oferecidos pelo SUS para pacientes com câncer de próstata.
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==Referências==
 
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Edição das 20h09min de 26 de setembro de 2016

Classe terapêutica

Antiandrogênico / antineoplásico

Nomes comerciais

Casodex, Gepeprostin

Resumo

A bicalutamida é padronizada como opção de tratamento no SUS pela Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010 que define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata.<ref> Bula do medicamento</ref>

Principais informações

A bicalutamida inibe o estímulo androgênico, ou seja, a ação de hormônios andrógenos, por exemplo, a testosterona, resultando assim na regressão dos tumores prostáticos.

Registro na ANVISA

Este medicamento tem registro na ANVISA.

No Brasil é aprovado para o tratamento de câncer de próstata avançado (metastático) em combinação com o análogos do LHRH ou castração cirúrgica ou em pacientes nos quais a castração cirúrgica ou medicamentosa não está indicada ou não é aceitável. Também tem seu uso aprovado para o tratamento de câncer de próstata não metastático localmente avançado em pacientes nos quais o tratamento hormonal imediato é indicado.<ref> Bula do medicamento</ref>

Disponibilidade do medicamento no SUS

Salvo algumas poucas exceções, o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde não padronizam nem fornecem medicamentos antineoplásicos diretamente aos hospitais ou aos usuários do SUS. O câncer de próstata é uma dessas exceções. A Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010 atualiza procedimentos diagnósticos e terapêuticos em Urologia, inclusive os de hormonioterapia cirúrgica e medicamentosa do adenocarcinoma de próstata.2 Essa Portaria substituiu a Portaria GM/MS 1.945/2009.

A Portaria n° 421 de 25 de agosto de 2010, define os medicamentos usados em bloqueio hormonal no câncer de próstata, citando como análogos do LHRH a gosserrelina, leuprorrelina, triptorrelina, busserrelina e dietilestilbestrol (DES). Os bloqueadores de testosterona citados são a flutamida, nilutamida, bicalutamida e acetato de ciproterona a serem usados em 2ª linha.

Portanto, a bicalutamida faz parte dos tratamentos oferecidos pelo SUS para pacientes com câncer de próstata.

Referências

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