Mudanças entre as edições de "Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) - Hanseníase"
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'''Deve ser assegurado, obrigatoriamente, tratamento adequado a todos os doentes por parte dos serviços públicos de saúde.''' | '''Deve ser assegurado, obrigatoriamente, tratamento adequado a todos os doentes por parte dos serviços públicos de saúde.''' | ||
− | + | Os serviços de saúde devem garantir orientação e recursos anticoncepcionais para as mulheres em tratamento de hanseníase ou em episódios reacionais mesmo após o término da PQT, principalmente aquelas que possam eventualmente precisar fazer uso de medicamentos com efeitos teratogênicos, em cumprimento da [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.651.htm | |
− | Os serviços de saúde devem garantir orientação e recursos anticoncepcionais para as mulheres em tratamento de hanseníase ou em episódios reacionais mesmo após o término da PQT, principalmente aquelas que possam eventualmente precisar fazer uso de medicamentos com efeitos teratogênicos, em cumprimento da Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003. | + | Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003] - Dispõe sobre o controle do uso da talidomida. |
Após eventual necessidade de hospitalização, o doente deverá continuar o seu tratamento em regime ambulatorial, em sua unidade de saúde de origem. | Após eventual necessidade de hospitalização, o doente deverá continuar o seu tratamento em regime ambulatorial, em sua unidade de saúde de origem. |
Edição das 19h11min de 31 de janeiro de 2017
Índice
Definição de caso
Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais, a qual necessita de tratamento com poliquimioterapia (PQT):
a) lesão (ões) e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil; ou
b) espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas; ou
c) presença de bacilos M.leprae, conformada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia de pele;
Tratamento dos casos diagnosticados
O tratamento é realizado em regime ambulatorial, independente da classificação operacional da hanseníase, nas unidades básicas de saúde, ou ainda, desde que notificados e seguidos todas as ações de vigilância, em serviços especializados, hospitais públicos, universitários e/ou clínicas.
Deve ser assegurado, obrigatoriamente, tratamento adequado a todos os doentes por parte dos serviços públicos de saúde.
Os serviços de saúde devem garantir orientação e recursos anticoncepcionais para as mulheres em tratamento de hanseníase ou em episódios reacionais mesmo após o término da PQT, principalmente aquelas que possam eventualmente precisar fazer uso de medicamentos com efeitos teratogênicos, em cumprimento da [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.651.htm Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003] - Dispõe sobre o controle do uso da talidomida.
Após eventual necessidade de hospitalização, o doente deverá continuar o seu tratamento em regime ambulatorial, em sua unidade de saúde de origem.
Descrição dos medicamentos
Os medicamentos são adquiridos pelo Ministério de Saúde (MS) e Secretaria Estadual de Saúde (SES), são repassados para as GERSA (Gerência Regional de Saúde), que por sua vez distribuem aos Municípios e Hospital Santa Tereza:
Origem: Ministério da Saúde
- Clofazimina 100mg, cápsula;
- Minociclina 100mg, cápsula;
- Clofazimina 50mg, cápsula;
- Pentoxifilina 400mg, comprimido;
- Prednisona 5mg, comprimido;
- Ofloxacina 400mg, comprimido;
- Rifampicina 300mg;
- Tratamento Multibacilar adulto, blister;
- Tratamento Multibacilar infantil, blister;
- Tratamento Paucibacilar adulto, blister;
- Tratamento Paucibacilar infantil, blister;
- Talidomida 100mg, comprimido.
Origem: Secretaria Estadual da Saúde
- Colírio, frasco;
- Protetor solar, creme fator 30, frasco;
- Curativo oleoso, frasco.<ref> Documento elaborado pela GEVRA/DIVE/SUV/SES/SC em abril de 2016.</ref> <ref> Portaria nº 149, de 3 de fevereiro de 2016. Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hans/pdf/U_PT-MS-GM-149_030216.pdf. Acesso em 07/04/2016.</ref> <ref> Procedimento Operacional Padrão para controle e distribuição dos insumos estratégicos da Hanseníase </ref>
Considerações
Todas as informações aqui disponibilizadas encontram-se disponíveis no site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES/SC, além de Notas técnicas, Campanhas e Publicações.
Referências
<references>