Mudanças entre as edições de "Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) - Tracoma"

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(Definição de caso)
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==Definição de caso==
 
==Definição de caso==
  
Afecção inflamatória ocular crônica que ocorre pelo contato direto com secreções dos olhos, do nariz e da garganta de pessoas infectadas ou com objetos que tiveram contato com pessoas infectadas como toalhas, fronhas e lençóis. Seu agente etiológico é a ''Chlamydia trachomadis'', é uma bactéria que causa Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). <ref> Site Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/d-a/item/tracoma. Acesso em 11/04/2016 </ref>
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Afecção inflamatória ocular crônica que ocorre pelo contato direto com secreções dos olhos, do nariz e da garganta de pessoas infectadas ou com objetos que tiveram contato com pessoas infectadas como toalhas, fronhas e lençóis. Seu agente etiológico é a ''Chlamydia trachomadis'', é uma bactéria que causa Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).<ref>[http://www.dive.sc.gov.br/index.php/d-a/item/tracoma Site Diretoria de Vigilância Epidemiológica] Acesso em 11/04/2016</ref>
  
 
O diagnóstico do Tracoma é essencialmente clínico, feito através de um exame clínico ocular externo, utilizando lupa binocular.  
 
O diagnóstico do Tracoma é essencialmente clínico, feito através de um exame clínico ocular externo, utilizando lupa binocular.  

Edição das 19h37min de 31 de janeiro de 2017

Definição de caso

Afecção inflamatória ocular crônica que ocorre pelo contato direto com secreções dos olhos, do nariz e da garganta de pessoas infectadas ou com objetos que tiveram contato com pessoas infectadas como toalhas, fronhas e lençóis. Seu agente etiológico é a Chlamydia trachomadis, é uma bactéria que causa Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).<ref>Site Diretoria de Vigilância Epidemiológica Acesso em 11/04/2016</ref>

O diagnóstico do Tracoma é essencialmente clínico, feito através de um exame clínico ocular externo, utilizando lupa binocular.

Deve-se everter a pálpebra superior e examinar a área da conjuntiva tarsal, desprezando as margens das pálpebras e cantos.

Sinais

TF – Tracoma folicular apresenta-se pela presença de, no mínimo cinco folículos com pelo menos 0,5 mm de diâmetro na conjuntiva tarsal superior.
TRACOMA

TI – Tracoma inflamatório caracteriza-se por marcado espessamento da conjuntiva tarsal superior, enrugada e avermelhada, não permitindo a visualização de mais que 50% dos vasos tarsais profundos.

TS – Cicatrização tracomatosa, caracteriza-se pela presença de cicatrizes com uma aparência esbranquiçada, fibrosa, com bordas retas, angulares e estreladas.

Lembrando que todos esses sinais podem ocorrer simultaneamente em um mesmo paciente e em um mesmo olho.

Os exames são realizados em escolares de 5 a 9 anos em escolas públicas municipais e estaduais em 42 municípios com baixo IDH.

Tratamento dos casos diagnosticados

O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde (MS) é:

Azitromicina – 20mg/kg de peso em dose única, via oral, dose máxima 1g.

Este medicamento é distribuído pelo MS ao Estado na apresentação de comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg.

Seu uso está regulamentado pela Portaria do Ministério da saúde/GM nº 67, de 22 de dezembro de 2005. <ref> Texto elaborado pelo Setor Tracoma da GEVRA/DIVE/SUV/SES/SC em abril de 2016. </ref>

Considerações

Todas as informações aqui disponibilizadas encontram-se disponíveis no site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES/SC, além de Notas técnicas, Campanhas e Publicações.

Referências

<references>