Mudanças entre as edições de "Pancreatina"
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Edição das 19h22min de 20 de dezembro de 2017
Índice
Classe terapêutica
Enzimas digestivas [1]
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) – A09AA [2]
Enzimas digestivas [3]
Nomes comerciais
Suprenz ®, Creon ®
Indicações
Pancreatina é uma mistura de enzimas, ela ajuda na digestão da comida. As enzimas são recolhidas de glândulas de pancreas de porco. É usado por crianças e adultos com insuficiência exócrina do pâncreas (quando as glândulas pancreáticas não produzem enzimas em quantidade suficiente para a digestão dos alimentos).
Esta condição costuma estar associada, mas não exclusivamente, às seguintes situações:
- Fibrose cística, uma rara doença genética;
- Obstrução dos tubos do pâncreas ou da vesícula biliar (ductos pancreáticos e ducto biliar comum);
- Inflamação crônica do pâncreas (pancreatite crônica);
- Retirada de parte ou de todo o pâncreas (pancreatectomia parcial ou total);
- Retirada de parte ou de todo o estômago (gastrectomia parcial ou total);
- Câncer no pâncreas;
- Cirurgia de bypass gastrointestinal;
- Síndrome de Shwachman-Diamond, uma doença hereditária rara.[4]
Padronização no SUS
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017
Portaria GM/MS nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Anexos da Portaria nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Portaria Conjunta SCTIE/SAS/MS nº 8, de 15 de agosto de 2017 – Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Fibrose Cística – Insuficiência Pancreática
Portaria SAS/MS nº 112, de 4 de fevereiro de 2016 - Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Insuficiência Pancreática Exócrina
Informações sobre o medicamento
O medicamento pancreatina está padronizado pelo Ministério da Saúde para portadores de Fibrose Cística – Insuficiência Pancreática - CID10 E84.1 e E84.8 e portadores de Insuficiência Pancreática Exócrina - CID10 K86.0, K86.1 e K90.3. Encontra-se disponível pela SES/SC, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), nas apresentações de 10.000UI e 25.000UI (cápsula), sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
Consultar como o paciente pode ter Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF e quais os documentos necessários.
CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA por meio do CEAF e atender as exigências preconizadas no PCDT (exames, documentos, receita, termo de consentimento e laudo médico, entre outros) para solicitação e possibilidade de deferimento do medicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, e estando de acordo com o protocolo, serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para o paciente na sua respectiva unidade de saúde e serão entregues conforme o tempo previsto para cada tratamento.
Referências
- ↑ Grupo ATC Acesso em: 20/12/2017
- ↑ Código ATC Acesso em: 20/12/2017
- ↑ Classe Terapêutica - Registro ANVISA Acesso em: 12/12/2017
- ↑ Bula do medicamento Acesso em: 23/11/2016
- As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.