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− | '''''É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.''''' | + | O medicamento '''cabozantinibe''', até o momento, não possui registro de medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), '''''portanto não é produzido e comercializado em território nacional'''''. |
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− | ==Grupo Principal==
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− | Agentes antineoplásicos e imunomoduladores.<ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01XE26&showdescription=yes Grupo ATC] Acesso em: 29/01/2018</ref>
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− | [[Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)]] - L01XE26 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=L01XE26 Código ATC] Acesso em: 29/01/2018</ref>
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− | ==Nome comercial==
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− | Cometriq ®
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− | ==Como este medicamento funciona?==
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− | O medicamento [[cabozantinibe]] é um inibidor de tirosinas quinases envolvidas tanto na função normal como patológica nos processos de oncogênese, metástase, angiogênese tumoral e manutenção do microambiente tumoral. <ref>[https://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2012/203756lbl.pdf Bula americana do medicamento Cometriq®] Acesso em: 03/04/2018</ref>
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− | ==Quais indicações da bula brasileira?==
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− | O medicamento [[cabozantinibe]] não apresenta registro no Brasil e, portanto, não apresenta indicação avaliada. No entanto, conforme bula aprovada pelo FDA está indicado para o tratamento de pacientes com carcinoma medular de tireoide metastático progressivo.
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− | <ref>[https://www.accessdata.fda.gov/drugsatfda_docs/label/2012/203756lbl.pdf Bula americana do medicamento Cometriq®] Acesso em: 03/04/2018</ref>
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− | ==O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?==
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− | '''Não, o SUS não disponibiliza este medicamento para o tratamento do carcinoma medular de tireoide'''.
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− | O medicamento [[cabozantinibe]] por não apresentar registro no Brasil, não é comercializado no país e portanto não foi avaliado como uma das opções terapêuticas citadas na [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2014/prt0007_03_01_2014.html Portaria nº 07 de 03 de janeiro de 2014], que aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Carcinoma Diferenciado de Tireoide. Neste protocolo a quimioterapia é indicada como uma medida paliativa para 25% dos casos sintomáticos com carcinoma recorrente inoperável ou metastático, padrão folicular ou misto, que não concentram iodo131. Segundo o único estudo de fase III publicado, até aquele momento, a [[doxorrubicina]] é o fármacos classicamente empregado no tratamento paliativo, em monoterapia, com resultados terapêuticos modestos. O PCDT cita associação de [[alfa-2b]] à [[doxorrubicina]] ou a monoterapia com [[sorafenibe]], [[sunitinibe]], [[vandetanibe]] ou [[vemurafenibe]] como tratamentos experimentais, ainda em estudo e, portanto, não recomendados, até que estudos comparativos (fase III) demonstrem eficácia e segurança. '''Dessa forma, cabe a cada instituição utilizar e padronizar o protocolo de tratamento para as indicações citadas'''.
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− | ==Referências==
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− | <references/>
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− | *'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto'''.
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