Mudanças entre as edições de "Melilotus officinalis (extrato seco)"

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[[Melilotus officinalis (extrato seco)|Melilotus officinalis]] é destinado ao tratamento dos sintomas relacionados a varizes, tais como: dor, peso nas pernas, câimbras, prurido (coceira) e edema (inchaço). Também está indicado para tratamento da insuficiência venosa crônica (dificuldade de retorno do sangue das pernas para o coração); tromboflebite (coágulo associado à inflamação de veias); congestão linfática (acúmulo de líquido nos vasos linfáticos), síndrome pós-trombótica (conjunto de sinais e sintomas associados a um trombo – coágulo) e hemorroida (dilatação das veias do ânus e reto)<ref> [http://www.netfarma.com.br/geraBula.asp?NomeArquivoBula=P00030MRJ00.pdf Bula do Medicamento] </ref>.
 
[[Melilotus officinalis (extrato seco)|Melilotus officinalis]] é destinado ao tratamento dos sintomas relacionados a varizes, tais como: dor, peso nas pernas, câimbras, prurido (coceira) e edema (inchaço). Também está indicado para tratamento da insuficiência venosa crônica (dificuldade de retorno do sangue das pernas para o coração); tromboflebite (coágulo associado à inflamação de veias); congestão linfática (acúmulo de líquido nos vasos linfáticos), síndrome pós-trombótica (conjunto de sinais e sintomas associados a um trombo – coágulo) e hemorroida (dilatação das veias do ânus e reto)<ref> [http://www.netfarma.com.br/geraBula.asp?NomeArquivoBula=P00030MRJ00.pdf Bula do Medicamento] </ref>.
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Melilotus officinalis é uma planta perene, cuja distribuição geográfica inclui Europa, América do Norte e Austrália, bem como regiões temperadas da Ásia. Seu extrato contém: cumarina, ácido cumárico e hidrocumarina.
  
 
Uma revisão sistemática publicada na Cochrane, na qual avaliou o uso de flebotônicos (substâncias que ajudam na circulação venosa) na insuficiência venosa, conclui que não há evidências suficientes para apoiar globalmente a eficácia dessas substâncias na insuficiência venosa crônica. Há uma sugestão de alguma eficácia em edema, mas isso é de relevância clínica incerta. Devido às limitações das evidências atuais, há uma necessidade de novos ensaios clínicos randomizados controlados com maior atenção à qualidade metodológica <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mar/22/diosmina+hesperidina.pdf Nota Técnica N° Nota Técnica N°°° 64 /2012 - Ministério da Saúde] </ref>.
 
Uma revisão sistemática publicada na Cochrane, na qual avaliou o uso de flebotônicos (substâncias que ajudam na circulação venosa) na insuficiência venosa, conclui que não há evidências suficientes para apoiar globalmente a eficácia dessas substâncias na insuficiência venosa crônica. Há uma sugestão de alguma eficácia em edema, mas isso é de relevância clínica incerta. Devido às limitações das evidências atuais, há uma necessidade de novos ensaios clínicos randomizados controlados com maior atenção à qualidade metodológica <ref> [http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mar/22/diosmina+hesperidina.pdf Nota Técnica N° Nota Técnica N°°° 64 /2012 - Ministério da Saúde] </ref>.

Edição das 15h53min de 30 de janeiro de 2014

Classe terapêutica

Fitoterápico

Nomes comerciais

Vecasten

Principais informações

Melilotus officinalis é destinado ao tratamento dos sintomas relacionados a varizes, tais como: dor, peso nas pernas, câimbras, prurido (coceira) e edema (inchaço). Também está indicado para tratamento da insuficiência venosa crônica (dificuldade de retorno do sangue das pernas para o coração); tromboflebite (coágulo associado à inflamação de veias); congestão linfática (acúmulo de líquido nos vasos linfáticos), síndrome pós-trombótica (conjunto de sinais e sintomas associados a um trombo – coágulo) e hemorroida (dilatação das veias do ânus e reto)[1].

Melilotus officinalis é uma planta perene, cuja distribuição geográfica inclui Europa, América do Norte e Austrália, bem como regiões temperadas da Ásia. Seu extrato contém: cumarina, ácido cumárico e hidrocumarina.

Uma revisão sistemática publicada na Cochrane, na qual avaliou o uso de flebotônicos (substâncias que ajudam na circulação venosa) na insuficiência venosa, conclui que não há evidências suficientes para apoiar globalmente a eficácia dessas substâncias na insuficiência venosa crônica. Há uma sugestão de alguma eficácia em edema, mas isso é de relevância clínica incerta. Devido às limitações das evidências atuais, há uma necessidade de novos ensaios clínicos randomizados controlados com maior atenção à qualidade metodológica [2].

Informações sobre o medicamento/alternativas

O medicamento Melilotus officinalis não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecida e não há alternativa terapêutica disponível no momento.

Salienta-se que a União, os Estados e os Municípios são os gestores do SUS com responsabilidade, competência e legitimidade para orientar e organizar as políticas de saúde pública brasileiras, pautadas pelos princípios da universalidade, integralidade e eqüidade. Por meio dessas políticas são disponibilizados procedimentos, medicamentos e outros insumos importantes, visando o tratamento e a redução das principais doenças e agravos da população brasileira. Tais procedimentos, incluindo os medicamentos, são padronizados mediante análises técnico-científicas a partir das melhores evidências disponíveis e acompanhadas por estudos de impacto financeiro para o Sistema público de saúde brasileiro. Esse processo é fundamental para a disponibilização de medicamentos eficazes, seguros e com uma relação custo-benefício adequada.

Referências

  1. Bula do Medicamento
  2. Nota Técnica N° Nota Técnica N°°° 64 /2012 - Ministério da Saúde