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== Classe terapêutica ==
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== Registro na Anvisa ==
  
Alérgenos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=V01 Grupo ATC] Acesso 18/12/2018</ref>
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'''SIM'''
  
Vacinas
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'''Categoria:''' medicamento
<ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/ Classe Terapêutica - Registro ANVISA] Acesso 18/12/2018</ref>
 
Cabe salientar que produtos alergênicos industrializados somente poderão ser comercializados e distribuídos no País se registrados na ANVISA. Vacina alergênica nominal ao paciente, vacina alergênica para uso de profissional habilitado e produto alergênico para diagnóstico para uso de profissional habilitado não são considerados produtos alergênicos industrializados (portanto, não são passíveis de registro na ANVISA) e somente poderão ser comercializados e distribuídos no País, se manipulados a partir de Extratos Alergênicos registrados na ANVISA. <ref> [http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3426936/RDC_194_2017_.pdf/bd1080ca-1e76-432e-8601-47b687c148ba Resolução da Diretoria Colegiada – RDC n° 194, de 12 de dezembro de 2017] Acesso em 18/12/2018</ref>
 
  
== Nomes comerciais ==
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'''Classe terapêutica:''' alérgenos <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/q/?classeTerapeutica=0803006 Consulta Registros ANVISA por classe terapêutica] Acesso em 29/08/2023</ref>
  
Vacinas para alergia
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'''''Importante:''''' Produtos alergênicos industrializados somente poderão ser comercializados e distribuídos no País se registrados na ANVISA. Vacina alergênica nominal ao paciente, vacina alergênica para uso de profissional habilitado e produto alergênico para diagnóstico para uso de profissional habilitado não são considerados produtos alergênicos industrializados (portanto, não são passíveis de registro na ANVISA) e somente poderão ser comercializados e distribuídos no País, se manipulados a partir de Extratos Alergênicos registrados na ANVISA. <ref>[https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2017/rdc0194_12_12_2017.pdf RDC nº 194, de 12 de dezembro de 2017] Acesso em 29/08/2023</ref>
  
== Indicações==
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== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
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Alérgenos <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=V01AA&showdescription=no Grupo ATC] Acesso em 29/08/2023</ref>
  
A [[Vacinas para alergia (Imunoterapia com alérgenos)|Imunoterapia com alérgenos]], também chamada de vacina para alergia, é uma forma de tratamento com objetivo de diminuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias. O tratamento consiste na aplicação de alérgeno ao qual o paciente é sensível em doses crescentes por um período de tempo que é variável, induzindo uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica. A imunoterapia pode ser indicada para pessoas sensíveis aos ácaros da poeira doméstica, pólen, fungos e venenos de insetos (abelhas, vespas, marimbondos e formigas). De modo geral, a sensibilização a estes alérgenos está associada a manifestações respiratórias (rinite e asma) e a reações graves, como a anafilaxia por picada de insetos. Não existe indicação de imunoterapia para alergia a alimentos e para os quadros de alergia por contato. É importante ressaltar que as vacinas com alérgenos não devem ser aplicadas como forma isolada de tratamento. A abordagem do paciente alérgico deve contemplar medidas de controle da exposição a alérgenos e o uso de medicamentos para controle e prevenção das manifestações clínicas. Desta forma, a imunoterapia com alérgenos deve ser considerada como parte de um plano de tratamento que inclui medidas de controle ambiental e farmacoterapia. <ref> [http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=298 Associação Brasileira de Alergia e Imunologia] Acesso em 18/12/2018</ref>
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== Indicações ==
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As '''vacinas de alergia''' são um método de tratamento empregado nas doenças alérgicas, que consiste na introdução, por via injetável (subcutânea) ou via sublingual, de quantidades crescentes de uma substância causadora de alergia (alérgeno) com o objetivo de se obter um estado de tolerância a esta substância. Esta forma de vacinação é denominada imunoterapia específica com alérgeno ou simplesmente imunoterapia em alergia.
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As '''vacinas de alergia''' (imunoterapia específica contra alérgenos) estão indicadas para várias doenças onde o mecanismo alérgico é uma reação imediata, também chamada “mediada por IgE”. Esse tipo de reação tem esse nome porque ocorre poucos minutos após o contato com a substância causadora da alergia (alérgeno). IgE é uma classe de anticorpos que é responsável pelas reações alérgicas. O organismo pode produzir IgE específica para cada substância com a qual ele entre em contato. Porém, existem reações alérgicas provocadas por outros mecanismos diferentes, não mediadas por IgE. Essas reações não respondem ao tratamento com vacinas.  No entanto, nem todas reações mediadas por IgE podem ser tratadas com vacinas. As principais doenças mediadas por IgE, para as quais as vacinas de alergia estão indicadas, são: alergia respiratória (asma e rinite alérgica); alergia ocular (conjuntivite alérgica); alergia a picadas de insetos, especialmente abelhas, marimbondos, vespas e formigas; e alergia de pele, como a Dermatite Atópica. Não existe indicação de vacinas de alergia para urticária e nem para alergia alimentar. <ref>[http://asbai.org.br/imunoterapia-perguntas-e-respostas/ Associação Brasileira de Alergia e Imunologia] Acesso em 29/08/2023</ref>
  
 
== Informações sobre o medicamento==
 
== Informações sobre o medicamento==
  
'''A [[Vacinas para alergia (Imunoterapia com alérgenos)|Imunoterapia com alérgenos]] não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ([[RENAME]]) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).'''
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A '''imunoterapia com alérgenos não pertence''' ao elenco da [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/20220128_rename_2022.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)], que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na [http://ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Elenco_de_Medicamentos_-_CEAF lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde], não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
 
 
A [[RENAME]] contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Conforme o art. 54 do [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Decreto/D8901.htm#art9 Decreto nº 8.901, de 10 de novembro de 2016], a atualização da [[RENAME]] compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[CONITEC]], a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.
 
  
Sendo assim, por não estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, não é fornecido pelo Estado.
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==Referências==
 
==Referências==
 
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*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''
 
*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''

Edição atual tal como às 18h45min de 29 de agosto de 2023

Registro na Anvisa[editar]

SIM

Categoria: medicamento

Classe terapêutica: alérgenos <ref>Consulta Registros ANVISA por classe terapêutica Acesso em 29/08/2023</ref>

Importante: Produtos alergênicos industrializados somente poderão ser comercializados e distribuídos no País se registrados na ANVISA. Vacina alergênica nominal ao paciente, vacina alergênica para uso de profissional habilitado e produto alergênico para diagnóstico para uso de profissional habilitado não são considerados produtos alergênicos industrializados (portanto, não são passíveis de registro na ANVISA) e somente poderão ser comercializados e distribuídos no País, se manipulados a partir de Extratos Alergênicos registrados na ANVISA. <ref>RDC nº 194, de 12 de dezembro de 2017 Acesso em 29/08/2023</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)[editar]

Alérgenos <ref>Grupo ATC Acesso em 29/08/2023</ref>

Indicações[editar]

As vacinas de alergia são um método de tratamento empregado nas doenças alérgicas, que consiste na introdução, por via injetável (subcutânea) ou via sublingual, de quantidades crescentes de uma substância causadora de alergia (alérgeno) com o objetivo de se obter um estado de tolerância a esta substância. Esta forma de vacinação é denominada imunoterapia específica com alérgeno ou simplesmente imunoterapia em alergia.

As vacinas de alergia (imunoterapia específica contra alérgenos) estão indicadas para várias doenças onde o mecanismo alérgico é uma reação imediata, também chamada “mediada por IgE”. Esse tipo de reação tem esse nome porque ocorre poucos minutos após o contato com a substância causadora da alergia (alérgeno). IgE é uma classe de anticorpos que é responsável pelas reações alérgicas. O organismo pode produzir IgE específica para cada substância com a qual ele entre em contato. Porém, existem reações alérgicas provocadas por outros mecanismos diferentes, não mediadas por IgE. Essas reações não respondem ao tratamento com vacinas. No entanto, nem todas reações mediadas por IgE podem ser tratadas com vacinas. As principais doenças mediadas por IgE, para as quais as vacinas de alergia estão indicadas, são: alergia respiratória (asma e rinite alérgica); alergia ocular (conjuntivite alérgica); alergia a picadas de insetos, especialmente abelhas, marimbondos, vespas e formigas; e alergia de pele, como a Dermatite Atópica. Não existe indicação de vacinas de alergia para urticária e nem para alergia alimentar. <ref>Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Acesso em 29/08/2023</ref>

Informações sobre o medicamento[editar]

A imunoterapia com alérgenos não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Referências[editar]

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.