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'''Categoria:''' medicamento  
 
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'''Classe terapêutica:''' outros antiparasitários para afecções internas <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/250000283799993/?substancia=8552 Classe Terapêutica do medicamento Sulfato de Quinina - Registro ANVISA] Acesso 15/06/2020</ref>
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'''Classe terapêutica:''' outros antiparasitários para afecções internas <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/medicamentos/250000283799993/?substancia=8552 Classe Terapêutica do medicamento Sulfato de Quinina LQFEX - Registro ANVISA] Acesso em 18/10/2023</ref>
  
 
== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
 
== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
  
Antiprotozoários <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=P01&showdescription=no Grupo ATC] Acesso 15/06/2020</ref> - P01BC01 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=P01BC01   Código ATC] Acesso 15/06/2020</ref>
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Antiprotozoários <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=P01&showdescription=no Grupo ATC] Acesso em 18/10/2023</ref> - P01BC01 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=P01BC01 Código ATC] Acesso em 18/10/2023</ref>
  
==Nomes comerciais==
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O medicamento '''quinina''' é indicado, em conjunto com outros agentes antimaláricos, para o tratamento da malária não complicada causada por ''p. falciparium'' resistente a cloroquina. <ref>Drug Information Handbook Internation, 17ª edição, pag 1143. Acesso em 28/01/2021</ref>
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== Informações sobre o medicamento ==
  
Sulfato de Quinina
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O medicamento '''quinina não pertence''' ao elenco da [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/20220128_rename_2022.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME)], que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na [http://ceos.saude.sc.gov.br/index.php/Elenco_de_Medicamentos_-_CEAF lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde], não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
  
== Indicações ==
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''Com base na atualização do [https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/malaria/guia_tratamento_malaria_2nov21_isbn_site.pdf/view Guia de Tratamento da Malária no Brasil], que retirou o medicamento [[quinina]], a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - [[CONITEC]] publicou o [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/2021/20211230_relatorio_696_exclusao-clindamicina-quinina_malaria_final.pdf Relatório de Recomendação nº 696], aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da [https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/relatorios/portaria/2021/20211230_portaria_80.pdf Portaria SCTIE/MS nº 80, de 29 de dezembro de 2021], com a decisão final de '''excluir o sulfato de quinina comprimido 500mg e dicloridrato de quinina solução injetável 300mg/mL para tratamento de pacientes diagnosticados com malária, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.'''''
  
O medicamento '''quinina''' é indicado em conjunto com outros agentes antimaláricos, tratamento da malária não complicada causada por p. falciparium resistente a cloroquina <ref> Drug Information Handbook Internation, 17ª edição, pag 1143. Acesso 15/06/2020</ref>.
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== Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS ==
  
== Padronização no SUS ==
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Os seguintes medicamentos (''clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo''), os quais não necessariamente compõem a mesma categoria, mas possuem indicações semelhantes, '''estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) para o tratamento da malária:''' <ref>[https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-svs/malaria/guia_tratamento_malaria_2nov21_isbn_site.pdf/view Guia de tratamento da malária no Brasil - 2021] Acesso em 18/10/2023</ref><ref>[https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/20220128_rename_2022.pdf RENAME 2022] Acesso em 18/10/2023</ref>'''
  
[http://conitec.gov.br/images/Rename-2020-final.pdf Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2020]
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*[[Artemeter + lumefantrina]]
  
[https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/17/guia-tratamento-malaria-.pdf Guia de Tratamento da Malária]
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*[[Artesunato + mefloquina]]
  
== Informações sobre o medicamento ==
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*[[Cloroquina]]
  
O medicamento [[Quinina|dicloridrato de quinina]], '''na apresentação de 300 mg/mL (solução injetável)''' e [[Quinina|sulfato de quinina]] '''na apresentação de 500 mg (comprimido)'', está padronizado pelo Ministério da Saúde, no Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica para a '''manejo da malária''', sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelas diretrizes específicas para a doença. A malária é uma doença de notificação compulsória segundo o [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0004_03_10_2017.html Anexo V da Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de setembro de 2017], ou seja, assim que diagnosticada deve ser notificada ao Ministério da saúde, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e iniciado o tratamento imediatamente.
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*[[Primaquina]]
  
O Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) é de responsabilidade da União com co-responsabilidade dos Estados, visto que o Ministério da Saúde adquire e distribui esses itens aos Estados e ao Distrito Federal, cabendo a esses o recebimento, o armazenamento e a distribuição aos municípios. O CESAF destina-se à garantia do acesso a medicamentos (Anexo II) e insumos (Anexo IV) para controle de doenças e agravos específicos com potencial impacto endêmico, muitas vezes relacionadas a situações de vulnerabilidade social e pobreza.
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Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/D7508.htm Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011], os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
  
 
==Referências==
 
==Referências==
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*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''
 
*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''

Edição atual tal como às 14h00min de 18 de outubro de 2023

Registro na Anvisa[editar]

SIM

Categoria: medicamento

Classe terapêutica: outros antiparasitários para afecções internas <ref>Classe Terapêutica do medicamento Sulfato de Quinina LQFEX - Registro ANVISA Acesso em 18/10/2023</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)[editar]

Antiprotozoários <ref>Grupo ATC Acesso em 18/10/2023</ref> - P01BC01 <ref>Código ATC Acesso em 18/10/2023</ref>

Indicações[editar]

O medicamento quinina é indicado, em conjunto com outros agentes antimaláricos, para o tratamento da malária não complicada causada por p. falciparium resistente a cloroquina. <ref>Drug Information Handbook Internation, 17ª edição, pag 1143. Acesso em 28/01/2021</ref>

Informações sobre o medicamento[editar]

O medicamento quinina não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Com base na atualização do Guia de Tratamento da Malária no Brasil, que retirou o medicamento quinina, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS - CONITEC publicou o Relatório de Recomendação nº 696, aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria SCTIE/MS nº 80, de 29 de dezembro de 2021, com a decisão final de excluir o sulfato de quinina comprimido 500mg e dicloridrato de quinina solução injetável 300mg/mL para tratamento de pacientes diagnosticados com malária, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

Alternativas terapêuticas disponíveis no SUS[editar]

Os seguintes medicamentos (clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo), os quais não necessariamente compõem a mesma categoria, mas possuem indicações semelhantes, estão disponíveis no âmbito do SUS pelo Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF) para o tratamento da malária: <ref>Guia de tratamento da malária no Brasil - 2021 Acesso em 18/10/2023</ref><ref>RENAME 2022 Acesso em 18/10/2023</ref>

Além dos medicamentos citados acima, deverá ser consultada a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais de cada município, pois conforme o Art. 27, §1º, do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência farmacêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.

Referências[editar]

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.