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==Classe terapêutica==
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== Registro na Anvisa ==
  
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'''SIM'''
  
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'''Categoria:''' alimento <ref>[https://consultas.anvisa.gov.br/#/alimentos/c/?nomeProduto=coenzima%20Q10  Registro de Coenzima Q10 - Registro ANVISA] Acesso 16/01/2024</ref>
  
==Nomes comerciais==
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== Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) ==
  
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Terapia cardíaca <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=C01&showdescription=no Grupo ATC] Acesso 16/01/2024</ref> - C01EB09 <ref>[https://www.whocc.no/atc_ddd_index/?code=C01EB09    Código ATC] Acesso 16/01/2024</ref>
  
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== Indicações ==
  
==Principais informações==
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O alimento '''coenzima Q10''' é indicado para tratar deficiências em coenzima Q10 ou ubidecarenona ou ubiquinona, que podem ser causadas por diferentes doenças do coração, nos pulmões ou na boca, por doenças neuromusculares ou por deficiência no sistema imune em adultos <ref>[https://www.bulario.com/coenzima_q10/ Bulário] Acesso 16/01/2024</ref>.
  
A coenzima Q10 é uma molécula que existe no nosso organismo e que desempenha um papel fundamental no metabolismo energético, e na proteção antioxidante das nossas células. Também conhecida como ubiquinona, esta coenzima encontra-se em todas das células do nosso organismo, mas principalmente nas células que necessitam de um fornecimento superior de energia, como é o caso das células musculares, em especial do coração e músculo esquelético. Níveis reduzidos de Q10 estão associados a fadiga, falta de força muscular e envelhecimento.
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==Informações sobre o produto==
  
Coenzima Q10 é encontrada principalmente nas mitocôndrias, que são organelas celulares produtoras de energia - desempenha um importante papel na produção de ATP, principal fonte de energia celular. Quando transformamos os alimentos e o oxigênio em energia (ATP), a parte final desta transformação depende da presença de Coenzima Q10, e sem os níveis adequados desta, as nossas células não são capazes de produzir energia de uma forma eficaz.
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'''O alimento coenzima Q10 não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais ([[RENAME]]) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).'''
  
A presença de níveis adequados de Q10 também diminui a produção de radicais livres de oxigênio. Além disso tem um papel antioxidante na regeneração de outros antioxidantes, como a vitamina C e a vitamina E.  
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A [[RENAME]] contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Conforme o [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7646.htm Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011], a atualização da [[RENAME]] compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – [[CONITEC]], a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.
  
A coenzima Q10 é produzida no nosso organismo, e em situações normais, esta produção é suficiente até aos 20 anos, mas com a idade as quantidades de Q10 produzida diminuem. Esta coenzima pode ser consumida através da alimentação, em especial através do consumo de carne e peixe.
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'''Sendo assim, o referido produto, por não estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, não é fornecido pelo Estado.'''
 
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A suplementação de coenzima Q10 ou ubiquinona é utilizada em doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana; hipertensão arterial; prolapso da válvula mitral; síndrome da isquemia-reperfusão; estenose aórtica; doenças não-cardiovasculares como doenças periodontais; deficiências imunológicas; doenças neuromusculares; doenças pulmonares crônicas; tratamentos ortomoleculares como antioxidante e suplemento nutricional (já que com a idade diminui a sua concentração no organismo). Também é indicada no tratamento de doenças degenerativas, cerebrovasculares.
 
 
 
 
 
'''Ataxia'''
 
 
 
Ataxia é um sinal neurológico de incoordenação motora e desequilíbrio, que pode estar presente em uma série de doenças. A ataxia pode ser cerebelar, sensitiva ou vestibular.
 
 
 
Ataxia cerebelar se refere à decomposição irregular do ajuste fino da postura e dos movimentos, normalmente controlados pelo cerebelo e suas conexões, o que provoca movimentos desequilibrados e desordenados implicando em alterações na fala, gestos, equilíbrio e marcha.
 
 
 
A patogênese da doença ainda é uma incógnita e, da mesma forma, o tratamento ainda não está estabelecido.
 
 
 
Pesquisadores descobriram que alguns pacientes com ataxia hereditária apresentam nível reduzido da coenzima Q10 (CoQ10) em seus músculos. Alguns poucos estudos demonstraram que a suplementação com a substância possa melhorar os sintomas da doença. Em pacientes com Ataxia de Friedreich foi administrado doses diárias de CoQ em conjunto com vitamina E, e resultados iniciais comprovaram uma melhora no déficit de respiração mitocondrial nas musculaturas analisadas (cardíaca e esquelética). Isso também parece ter levado a um retardo na progressão da doença.
 
 
 
É importante ressaltar que, embora a CoQ10 tenha apresentado resultados positivos nas pesquisas com doenças neurodegenerativas, outros estudos são necessários antes que possa ser determinada a eficácia da CoQ10, para que os pacientes não sejam expostos a riscos desnecessários e gastos significativos. Ainda não existe tratamento específico para essa doença.
 
 
 
 
 
'''Paraplegia espástica hereditária'''
 
 
 
A paraplegia espástica hereditária abrange um grupo de distúrbios neurológicos raros que afetam principalmente os neurônios motores superiores e causam rigidez e fraqueza das pernas. A paraplegia espástica hereditária é caracterizada principalmente por graus variáveis de rigidez e enfraquecimento dos músculos das pernas, espasmos musculares e problemas de controle da bexiga. Um número limitado de famílias afetadas pode apresentar algumas das seguintes alterações mais graves: retardo mental, demência, epilepsia, neuropatia periférica, retinopatia, surdez, ataxia, disartria e distúrbios do sistema extrapiramidal.  Atualmente, nenhum tratamento é capaz de retardar ou modificar o curso da doença.
 
 
 
Carecem estudos que comprovem a utilização de Coenzima Q10 em paraparesia espástica hereditária.
 
 
 
==Informações sobre o medicamento/alternativas==
 
 
 
[[Coenzima Q10]] não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde MS), o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento. Não há medicamento equivalente que seja padronizado no MS.
 
  
 
==Referências==
 
==Referências==
 
 
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*'''As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.'''

Edição atual tal como às 17h33min de 16 de janeiro de 2024

Registro na Anvisa[editar]

SIM

Categoria: alimento <ref>Registro de Coenzima Q10 - Registro ANVISA Acesso 16/01/2024</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)[editar]

Terapia cardíaca <ref>Grupo ATC Acesso 16/01/2024</ref> - C01EB09 <ref>Código ATC Acesso 16/01/2024</ref>

Indicações[editar]

O alimento coenzima Q10 é indicado para tratar deficiências em coenzima Q10 ou ubidecarenona ou ubiquinona, que podem ser causadas por diferentes doenças do coração, nos pulmões ou na boca, por doenças neuromusculares ou por deficiência no sistema imune em adultos <ref>Bulário Acesso 16/01/2024</ref>.

Informações sobre o produto[editar]

O alimento coenzima Q10 não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A RENAME contempla os medicamentos e insumos disponibilizados no SUS por meio dos Componentes Básico, Estratégico e Especializado da Assistência Farmacêutica, além de determinados medicamentos de uso hospitalar. Conforme o Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011, a atualização da RENAME compete à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC, a qual tem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nas atribuições relativas à incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias em saúde pelo SUS, bem como na constituição ou alteração de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – PCDT.

Sendo assim, o referido produto, por não estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, não é fornecido pelo Estado.

Referências[editar]

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.