Mudanças entre as edições de "Omega 3"
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O consumo de Omega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Podemos encontrá-lo em peixes de água fria (como o salmão, o arenque ou a anchova) e segundo estudos recentes por médicos e cientistas de Europa, em um atum de qualidade especial, no óleo de fígado de bacalhau e em algumas algas microscópicas. Portanto, é um produto que pode ser obtido exclusivamente pela alimentação, sem a necessidade de suplementação. | O consumo de Omega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Podemos encontrá-lo em peixes de água fria (como o salmão, o arenque ou a anchova) e segundo estudos recentes por médicos e cientistas de Europa, em um atum de qualidade especial, no óleo de fígado de bacalhau e em algumas algas microscópicas. Portanto, é um produto que pode ser obtido exclusivamente pela alimentação, sem a necessidade de suplementação. | ||
Sabe-se que vários fatores de riscos são responsáveis pela alta incidência de doenças cardiovasculares, dentre eles se destacam a obesidade, o fumo, o stress e a vida sedentária. Sendo assim, o primeiro cuidado para a prevenção das hiperlipidemias é o emprego de uma dieta que mantenha o peso corporal dentro dos parâmetros indicados, em segundo o exercício da prática de atividade física orientada, a melhoria da qualidade de vida e eliminação do hábito de fumar. A simples ingestão de suplementos de óleos poliinsaturados ou medicamentos antioxidantes, isoladamente, não contribui para a redução da incidência de eventos cardiovasculares. | Sabe-se que vários fatores de riscos são responsáveis pela alta incidência de doenças cardiovasculares, dentre eles se destacam a obesidade, o fumo, o stress e a vida sedentária. Sendo assim, o primeiro cuidado para a prevenção das hiperlipidemias é o emprego de uma dieta que mantenha o peso corporal dentro dos parâmetros indicados, em segundo o exercício da prática de atividade física orientada, a melhoria da qualidade de vida e eliminação do hábito de fumar. A simples ingestão de suplementos de óleos poliinsaturados ou medicamentos antioxidantes, isoladamente, não contribui para a redução da incidência de eventos cardiovasculares. | ||
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Indica-se o omega 3 no tratamento da artrose por acreditar em seu poder anti-inflamatório e, portanto, aliviar os sintomas da doença. Porém, ainda existem poucos estudos sobre o assunto e não há evidência científica de sua utilização e efetividade na doença. | Indica-se o omega 3 no tratamento da artrose por acreditar em seu poder anti-inflamatório e, portanto, aliviar os sintomas da doença. Porém, ainda existem poucos estudos sobre o assunto e não há evidência científica de sua utilização e efetividade na doença. | ||
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'''Doenças Intestinais''' | '''Doenças Intestinais''' | ||
Acredita-se que o uso do ômega-3 em pacientes com doença inflamatória intestinal parece ocasionar melhora clínica significativa, pela redução da inflamação. Porém, os estudos com a suplementação de Omega 3 na doenças inflamatórias intestinais são controversos, com respostas clínicas variadas em função da dose, fonte e tipo de ácido graxo ômega 3 utilizado. Esses estudos também não descrevem a relação de ácidos graxos ômega 3/ômega 6 ingeridos na alimentação combinada com a suplementação, pois este último tem ação potente pró-inflamatória (pioram a doença), e alguns efeitos atribuídos à suplementação dos ácidos graxos ômega 3 podem, talvez, serem observados somente pela diminuição dos ácidos graxos ômega 6 na dieta <ref> Diestel CF, Santos MC, Romi MD. Tratamento nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2012;11(4):52-58 </ref>. | Acredita-se que o uso do ômega-3 em pacientes com doença inflamatória intestinal parece ocasionar melhora clínica significativa, pela redução da inflamação. Porém, os estudos com a suplementação de Omega 3 na doenças inflamatórias intestinais são controversos, com respostas clínicas variadas em função da dose, fonte e tipo de ácido graxo ômega 3 utilizado. Esses estudos também não descrevem a relação de ácidos graxos ômega 3/ômega 6 ingeridos na alimentação combinada com a suplementação, pois este último tem ação potente pró-inflamatória (pioram a doença), e alguns efeitos atribuídos à suplementação dos ácidos graxos ômega 3 podem, talvez, serem observados somente pela diminuição dos ácidos graxos ômega 6 na dieta <ref> Diestel CF, Santos MC, Romi MD. Tratamento nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2012;11(4):52-58 </ref>. | ||
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'''Depressão''' | '''Depressão''' |
Edição das 11h34min de 28 de agosto de 2014
Índice
Classe terapêutica
Ácido graxo (Óleo)
Nomes comerciais
Omega Mater, Vitalux Plus Omega 3
Principais informações
Dislipidemia
O consumo de Omega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Podemos encontrá-lo em peixes de água fria (como o salmão, o arenque ou a anchova) e segundo estudos recentes por médicos e cientistas de Europa, em um atum de qualidade especial, no óleo de fígado de bacalhau e em algumas algas microscópicas. Portanto, é um produto que pode ser obtido exclusivamente pela alimentação, sem a necessidade de suplementação.
Sabe-se que vários fatores de riscos são responsáveis pela alta incidência de doenças cardiovasculares, dentre eles se destacam a obesidade, o fumo, o stress e a vida sedentária. Sendo assim, o primeiro cuidado para a prevenção das hiperlipidemias é o emprego de uma dieta que mantenha o peso corporal dentro dos parâmetros indicados, em segundo o exercício da prática de atividade física orientada, a melhoria da qualidade de vida e eliminação do hábito de fumar. A simples ingestão de suplementos de óleos poliinsaturados ou medicamentos antioxidantes, isoladamente, não contribui para a redução da incidência de eventos cardiovasculares.
Artrose
Indica-se o omega 3 no tratamento da artrose por acreditar em seu poder anti-inflamatório e, portanto, aliviar os sintomas da doença. Porém, ainda existem poucos estudos sobre o assunto e não há evidência científica de sua utilização e efetividade na doença.
Doenças Intestinais
Acredita-se que o uso do ômega-3 em pacientes com doença inflamatória intestinal parece ocasionar melhora clínica significativa, pela redução da inflamação. Porém, os estudos com a suplementação de Omega 3 na doenças inflamatórias intestinais são controversos, com respostas clínicas variadas em função da dose, fonte e tipo de ácido graxo ômega 3 utilizado. Esses estudos também não descrevem a relação de ácidos graxos ômega 3/ômega 6 ingeridos na alimentação combinada com a suplementação, pois este último tem ação potente pró-inflamatória (pioram a doença), e alguns efeitos atribuídos à suplementação dos ácidos graxos ômega 3 podem, talvez, serem observados somente pela diminuição dos ácidos graxos ômega 6 na dieta [1].
Depressão
Durante o tratamento da depressão alguns médicos recomendam a suplementação com o ômega 3 em cápsulas, pois acredita-se que ele melhora o controle das emoções e do humor, diminuindo assim os sintomas da depressão como ansiedade. Porém, os estudos científicos existentes sobre o assunto ainda não são unânimes nos resultados positivos encontrados, ou seja, alguns estudos demonstraram que não há efeitos significativos do ácido graxo em relação ao placebo, sugerindo que os estudos que encontraram relação benéfica apresentavam falhas metodológicas.
Informações sobre o medicamento/alternativas
Omega 3 não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser disponibilizado no momento. Não há alternativa terapêutica disponível no momento.
Ressaltamos que o Omega 3 pode ser obtido exclusivamente pela alimentação, sem haver necessidade de suplementação.
Referências
- ↑ Diestel CF, Santos MC, Romi MD. Tratamento nutricional nas doenças inflamatórias intestinais. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2012;11(4):52-58