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Edição das 10h48min de 24 de outubro de 2014

Classe terapêutica

Precursor hormonal

Nomes comerciais

Não existem medicamentos com esta composição registrados na ANVISA.

Principais informações

Dehidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide natural produzido na glândula supra-renal e nas gônadas, cuja estrutura é precursora dos hormônios testosterona e estradiol <ref> [1] Ballone, G. J.; Moura, E. C. - DHEA</ref>.

A partir dos 30 anos de idade, os níveis de DHEA em homens e mulheres começam a diminuir, aos 80 anos, estima-se que aproximadamente 95% do hormônio não é mais produzido. Alguns acreditam que este declínio é responsável pelas conseqüências adversas do envelhecimento, logo o DHEA é usado como uma espécie de “fonte da juventude”, mas os estudos sobre os efeitos da suplementação não conseguiram confirmar qualquer efeito significativos no antienvelhecimento <ref>[2] O que é DHEA?</ref>.

Nos homens, o DHEA é responsável pelo aumento da testosterona que irá se transformar em dihidrotestosterona, substância que induz ao crescimento das células prostáticas, tanto as normais quanto as tumorais. Sendo assim, seu uso é terminantemente contra indicado nas hipertrofias prostáticas severas e no câncer de próstata. É por isso que, para o uso da DHEA, os homens têm que se submeter a um exame da próstata, incluindo a dosagem sanguínea do PSA <ref>[3] DHEA</ref>.

As mulheres medicadas com DHEA devem se submeter a um exame ginecológico para avaliar o estado das mamas e, se estiverem fazendo uso de reposição hormonal estrogênica, a utilização concomitante com o DHEA deve seguir um controle mais rígido para o ajuste da dose de ambos os hormônios, tendo em vista que o DHEA irá se transformar, em parte, em estrogênio. Está contra indicado o uso do DHEA na displasia mamária severa e nos casos de câncer de mama <ref>[4] DHEA</ref>.

De acordo com a Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da ANVISA, o DHEA não é proibido, porém nenhum produto com essa composição obteve registro nessa Agência. Essa substância faz parte da Lista das Substâncias Anabolizantes (Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias) presente na [5] Portaria 344, de 12 de maio de 1998. Há casos em que a ANVISA veta a importação, mesmo que seja de poucos frascos para uso individual e pelo correio, exatamente porque não possui registro no Brasil e por ser substância controlada.

Informações sobre o medicamento/alternativas

A dehidroepiandrosterona (DHEA) não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecida no momento.


Referências

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