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A maioria dos pacientes com prisão de ventre se beneficia com mudanças na dieta e no estilo de vida. Uma maior ingestão de líquidos (aproximadamente dois litros por dia), de fibras naturais (legumes, verduras, frutas, cereais integrais), de alimentos com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e de suplementos com fibra na forma de biscoitos ou comprimidos e a prática de atividade física são medidas essenciais para o bom funcionamento do intestino <ref>[http://drauziovarella.com.br/letras/p/prisao-de-ventreconstipacao-intestinal/] Prisão de ventre</ref>.
 
A maioria dos pacientes com prisão de ventre se beneficia com mudanças na dieta e no estilo de vida. Uma maior ingestão de líquidos (aproximadamente dois litros por dia), de fibras naturais (legumes, verduras, frutas, cereais integrais), de alimentos com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e de suplementos com fibra na forma de biscoitos ou comprimidos e a prática de atividade física são medidas essenciais para o bom funcionamento do intestino <ref>[http://drauziovarella.com.br/letras/p/prisao-de-ventreconstipacao-intestinal/] Prisão de ventre</ref>.
  
Em alguns casos, porém, pode ser necessário prescrever o uso de medicamentos, supositórios ou enemas (lavagens intestinais) para facilitar a eliminação das fezes. Nesses casos, o SUS disponibiliza como alternativa ao [[bisacodil]]: [[Glicerol]] enema 120 mg/mL e supositório 72 mg e [[Óleo mineral]] 100mL. Ambos são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2013 e tem a finalidade de provocar a evacuação. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.
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Em alguns casos, porém, pode ser necessário prescrever o uso de medicamentos, supositórios ou enemas (lavagens intestinais) para facilitar a eliminação das fezes. Nesses casos, o SUS disponibiliza como alternativa ao [[bisacodil]]: [[Glicerol]] enema 120 mg/mL e supositório 72 mg e [[Óleo mineral]] 100mL. Ambos são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014 e tem a finalidade de provocar a evacuação. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.
  
 
Ressalta-se que a disponibilização desses medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.
 
Ressalta-se que a disponibilização desses medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Edição das 18h10min de 19 de maio de 2015

Classe terapêutica

Laxante (estimulante ou de contato)


Nomes comerciais

Bisalax, Cronoplex, Ducodil, Dulcolax, Humectol, Lacto-purga, Plesonax

Principais informações

O contato de bisacodil com o intestino provoca irritação local, promovendo aumento da atividade motora do mesmo <ref>[1] Bula do medicamento</ref>.

Está indicado nos casos de constipação intestinal. No preparo para procedimentos diagnósticos, no pré e pós-operatório e em condições que exigem uma evacuação facilitada <ref>[2] Bula do medicamento</ref>.

Informações sobre o medicamento/alternativas

Bisacodil não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento.

A maioria dos pacientes com prisão de ventre se beneficia com mudanças na dieta e no estilo de vida. Uma maior ingestão de líquidos (aproximadamente dois litros por dia), de fibras naturais (legumes, verduras, frutas, cereais integrais), de alimentos com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e de suplementos com fibra na forma de biscoitos ou comprimidos e a prática de atividade física são medidas essenciais para o bom funcionamento do intestino <ref>[3] Prisão de ventre</ref>.

Em alguns casos, porém, pode ser necessário prescrever o uso de medicamentos, supositórios ou enemas (lavagens intestinais) para facilitar a eliminação das fezes. Nesses casos, o SUS disponibiliza como alternativa ao bisacodil: Glicerol enema 120 mg/mL e supositório 72 mg e Óleo mineral 100mL. Ambos são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014 e tem a finalidade de provocar a evacuação. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Ressalta-se que a disponibilização desses medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Referências

<references>