Mudanças entre as edições de "Antídotos"

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(Em quais situações os antídotos são utilizados?)
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A disponibilidade de tais tecnologias é estratégica do ponto de vista de saúde pública e de segurança nacional. Intoxicações causadas por medicamentos são as mais prevalentes no mundo, e os relatórios anuais oriundos dos Centros de Informações Toxicológicas (CIT) de diversos países destacam os medicamentos da classe dos sedativos, analgésicos, antidepressivos, antimicrobianos, anti-histamínicos, fármacos cardiovasculares, vitaminas e sais minerais dentre os mais frequentes causadores de intoxicação. Cerca de metade das intoxicações ocorre em crianças, entretanto, os casos mais graves e os óbitos acometem principalmente adolescentes e adultos. Idosos também podem ser acometidos por intoxicação por medicamentos, geralmente de causa não intencional devido a erro terapêutico (erros de dosagem).  
 
A disponibilidade de tais tecnologias é estratégica do ponto de vista de saúde pública e de segurança nacional. Intoxicações causadas por medicamentos são as mais prevalentes no mundo, e os relatórios anuais oriundos dos Centros de Informações Toxicológicas (CIT) de diversos países destacam os medicamentos da classe dos sedativos, analgésicos, antidepressivos, antimicrobianos, anti-histamínicos, fármacos cardiovasculares, vitaminas e sais minerais dentre os mais frequentes causadores de intoxicação. Cerca de metade das intoxicações ocorre em crianças, entretanto, os casos mais graves e os óbitos acometem principalmente adolescentes e adultos. Idosos também podem ser acometidos por intoxicação por medicamentos, geralmente de causa não intencional devido a erro terapêutico (erros de dosagem).  
  
As causas de intoxicação incluem acidentes, tentativas de suicídios e erros terapêuticos. Conforme dados da American Association of Poison Control Centers, publicados no ano de 2015, 57% do total dos riscos envolvidos onde os centros de intoxicação foram acionadas foram oriundos de medicamentos ou produtos farmacêuticos. Outros riscos foram de produtos domésticos, plantas, cogumelos, pesticidas, mordidas de animais e picadas, monóxido de carbono e muitos outros tipos de substâncias não farmacêuticas. Destas exposições, 93% ocorreram em uma residência sendo cerca de 67% das exposições, tratadas no local da exposição, salvando milhões de dólares em despesas médicas. Com relação a forma de exposição, 80% das exposições envolveram pessoas que ingeriram alguma substância, no entanto, as pessoas também foram expostas através dos pulmões, pele, olhos e de outras formas e destas 78% não-intencionais.<ref> [American Association of Poison Control Centers.  Disponível em: [https://aapcc.s3.amazonaws.com/pdfs/annual_reports/2015_Annual_Report_Snapshot_FINAL_1-17-17.pdf.] Acesso 03/02/2017. </ref> O documento completo desta análise encontra-se disponível em [https://aapcc.s3.amazonaws.com/pdfs/annual_reports/2015_AAPCC_NPDS_Annual_Report_33rd_PDF.pdf Clinical Toxicology].
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As causas de intoxicação incluem acidentes, tentativas de suicídios e erros terapêuticos. Conforme dados da American Association of Poison Control Centers, publicados no ano de 2015, 57% do total dos riscos envolvidos onde os centros de intoxicação foram acionadas foram oriundos de medicamentos ou produtos farmacêuticos. Outros riscos foram de produtos domésticos, plantas, cogumelos, pesticidas, mordidas de animais e picadas, monóxido de carbono e muitos outros tipos de substâncias não farmacêuticas. Destas exposições, 93% ocorreram em uma residência sendo cerca de 67% das exposições, tratadas no local da exposição, salvando milhões de dólares em despesas médicas. Com relação a forma de exposição, 80% das exposições envolveram pessoas que ingeriram alguma substância, no entanto, as pessoas também foram expostas através dos pulmões, pele, olhos e de outras formas e destas 78% não-intencionais.<ref> [American Association of Poison Control Centers.  Disponível em: [https://aapcc.s3.amazonaws.com/pdfs/annual_reports/2015_Annual_Report_Snapshot_FINAL_1-17-17.pdf.] Acesso 03/02/2017. </ref>  
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O documento completo desta análise encontra-se disponível em [https://aapcc.s3.amazonaws.com/pdfs/annual_reports/2015_AAPCC_NPDS_Annual_Report_33rd_PDF.pdf Clinical Toxicology].
  
 
Os antídotos são administrados após a exposição ao agente tóxico com objetivo de minimizar ou evitar os efeitos tóxicos causados pelas substâncias.
 
Os antídotos são administrados após a exposição ao agente tóxico com objetivo de minimizar ou evitar os efeitos tóxicos causados pelas substâncias.

Edição das 16h10min de 6 de fevereiro de 2017

Conceitos iniciais

Agente tóxico ou toxicante: Substância química capaz de induzir dano a um ou mais sistema(s) biológico(s).

Veneno: Agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais e, segundo alguns autores, é termo para designar substâncias provenientes de animais, com função de autodefesa ou predação.

Toxicidade: Capacidade inerente e potencial do agente tóxico de provocar efeitos nocivos em organismos vivos. O efeito tóxico é geralmente proporcional à concentração do agente tóxico a nível do sítio de ação (tecido alvo).

Antídoto: Agente capaz de minimizar ou evitar os efeitos tóxicos causados pelas substâncias, pela atuação em receptores (antagonista), quelação, antagonismo do efeito farmacológico, neutralização, dentre outros.

Exposição: Contato do organismo com o agente tóxico.

Intoxicação: Processo patológico causado pela exposição a agentes tóxicos.[1] [2]

Em quais situações os antídotos são utilizados?

Antídotos e determinados medicamentos são essenciais ao tratamento de algumas intoxicações e não podem sofrer falhas no abastecimento, sob o risco de prejudicar a saúde e a segurança da população.[3]

A disponibilidade de tais tecnologias é estratégica do ponto de vista de saúde pública e de segurança nacional. Intoxicações causadas por medicamentos são as mais prevalentes no mundo, e os relatórios anuais oriundos dos Centros de Informações Toxicológicas (CIT) de diversos países destacam os medicamentos da classe dos sedativos, analgésicos, antidepressivos, antimicrobianos, anti-histamínicos, fármacos cardiovasculares, vitaminas e sais minerais dentre os mais frequentes causadores de intoxicação. Cerca de metade das intoxicações ocorre em crianças, entretanto, os casos mais graves e os óbitos acometem principalmente adolescentes e adultos. Idosos também podem ser acometidos por intoxicação por medicamentos, geralmente de causa não intencional devido a erro terapêutico (erros de dosagem).

As causas de intoxicação incluem acidentes, tentativas de suicídios e erros terapêuticos. Conforme dados da American Association of Poison Control Centers, publicados no ano de 2015, 57% do total dos riscos envolvidos onde os centros de intoxicação foram acionadas foram oriundos de medicamentos ou produtos farmacêuticos. Outros riscos foram de produtos domésticos, plantas, cogumelos, pesticidas, mordidas de animais e picadas, monóxido de carbono e muitos outros tipos de substâncias não farmacêuticas. Destas exposições, 93% ocorreram em uma residência sendo cerca de 67% das exposições, tratadas no local da exposição, salvando milhões de dólares em despesas médicas. Com relação a forma de exposição, 80% das exposições envolveram pessoas que ingeriram alguma substância, no entanto, as pessoas também foram expostas através dos pulmões, pele, olhos e de outras formas e destas 78% não-intencionais.[4]

O documento completo desta análise encontra-se disponível em Clinical Toxicology.

Os antídotos são administrados após a exposição ao agente tóxico com objetivo de minimizar ou evitar os efeitos tóxicos causados pelas substâncias.

Centro de Informações Toxicológicas (CIT) de Santa Catarina

O Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC) é uma unidade pública de referência no Estado de Santa Catarina na área de Toxicologia Clínica, especializada em prover informações para o diagnóstico e tratamento de intoxicações e envenenamentos. Mantém um serviço de plantão 24 horas para informações específicas em caráter de urgência aos profissionais de saúde, principalmente médicos da rede hospitalar e ambulatorial e de caráter educativo/preventivo à população em geral, diretamente ou através de ligação gratuita pelo telefone 0800 643 5252. [5]

Telefones:

(48) 3721-9535

(48) 3721-9173

(48) 9902-2683 (Para envio de imagens)

0800 643 5252 (Ligação gratuita 24 horas)

E-mail:

cit@hu.ufsc.br

Principais atividades desenvolvidas pelo CIT/SC

Atividades desenvolvidas pelo CIT/SC:

- Prestar informações aos profissionais de saúde, auxiliando no diagnóstico e tratamento das intoxicações.

- Prestar informações à população em geral em relação à prevenção, primeiros socorros e orientações necessárias em casos de exposição a um agente tóxico.

- Acompanhar os casos de intoxicação até a resolução.

- Assessorar órgãos públicos na área de Toxicologia Clínica.

- Formação Continuada na área da toxicologia para profissionais da saúde.

- Ministrar palestras educativas visando a prevenção de acidentes tóxicos.

- Coletar dados e elaborar relatório mensal dos acidentes tóxicos atendidos.

- Identificar animais peçonhentos e plantas tóxicas com a colaboração da UFSC.

- Elaboração de materiais informativos sobre animais peçonhentos, produtos químicos, plantas tóxicas e outros.[6]

Referências

  1. [FUCHS, F.D; WANNMACHER., L. Farmacologia clínica: fundamentos da terapêutica racional. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
  2. [Conceitos Básicos de Toxicologia. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/zoonoses_intoxicacoes/Conceitos_Basicos_de_Toxicologia.pdf.] Acesso dia 03/02/2017.
  3. [Galvão, T.F et al. Antídotos e medicamentos utilizados para tratar intoxicações no Brasil: necessidades, disponibilidade e oportunidades Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 29 Sup: S167-S177, 2013.]
  4. [American Association of Poison Control Centers. Disponível em: [1] Acesso 03/02/2017.
  5. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina Acesso em: 24/01/2017
  6. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina Acesso em: 24/01/2017