Asenapina, maleato

De ceos
Revisão de 18h13min de 6 de setembro de 2013 por Autor (Discussão | contribs) (Principais informações)
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Classe terapêutica

Antipsicótico

Nomes comerciais

Saphris

Principais informações

Asenapina é indicado no tratamento da esquizofrenia, no tratamento dos episódios de mania associados ao transtorno bipolar tipo I e como terapia adjuvante com lítio ou valproato no tratamento agudo dos episódios maníacos ou mistos associados ao transtorno bipolar tipo I <ref> Bula do Medicamento </ref>.

O mecanismo de ação da asenapina não é totalmente conhecido. Entretanto, com base na farmacologia de seu receptor, foi proposto que a eficácia da asenapina seja mediada pela combinação de uma atividade antagonista sobre os receptores dopamina e serotonina <ref> Bula do Medicamento </ref>.

Informações sobre o medicamento/alternativas

A Asenapina não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Ainda, compete a esse órgão elaborar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da patologia que acomete o paciente. Sendo assim, cumpre ser informado que o medicamento referido, por não estar padronizado, não é fornecido pelo Estado.

Alternativamente, o SUS disponibiliza os medicamentos: carbonato de lítio (estabilizador de humor), valproato de sódio ou ácido valpróico e carbamazepina (anticonvulsivantes), amitriptilina, clomipramina, nortriptilina e fluoxetina (antidepressivos); haloperidol, biperideno e clorpromazina (antipsicótico), clonazepam e diazepam (ansiolíticos), que são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2012. A aquisição e distribuição destes medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Transtorno Bipolar:

Para o tratamento do transtorno bipolar, algumas unidades locais de saúde (postos de saúde) disponibilizam o fármaco carbonato de lítio, que é integrante da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2012. A aquisição e distribuição deste medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Vale ressaltar que o carbonato de lítio ainda é o fármaco de primeira escolha no tratamento do distúrbios bipolares e evidencias relatadas indicam que o grande questionamente quanto à eficácia deste fármaco se deve a queda de lucros por parte da indústria em comercializar este medicamento <ref> ROSENTHAL NE. Lithium: an orphan drug. Arch Gen Psychiatry, 2002 </ref>.

Referências

<references/>