Vacinas para alergia (Imunoterapia com alérgenos)

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Revisão de 17h57min de 29 de agosto de 2023 por Autor (Discussão | contribs) (Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC))
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Registro na Anvisa

SIM

Categoria: medicamento

Classe terapêutica: alérgenos <ref>Consulta Registros ANVISA por classe terapêutica Acesso em 29/08/2023</ref>

Importante: Produtos alergênicos industrializados somente poderão ser comercializados e distribuídos no País se registrados na ANVISA. Vacina alergênica nominal ao paciente, vacina alergênica para uso de profissional habilitado e produto alergênico para diagnóstico para uso de profissional habilitado não são considerados produtos alergênicos industrializados (portanto, não são passíveis de registro na ANVISA) e somente poderão ser comercializados e distribuídos no País, se manipulados a partir de Extratos Alergênicos registrados na ANVISA. <ref>RDC nº 194, de 12 de dezembro de 2017 Acesso em 29/08/2023</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)

Alérgenos <ref>Grupo ATC Acesso em 29/08/2023</ref>

Indicações

A Imunoterapia com alérgenos, também chamada de vacina para alergia, é uma forma de tratamento com objetivo de diminuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias. O tratamento consiste na aplicação de alérgeno ao qual o paciente é sensível em doses crescentes por um período de tempo que é variável, induzindo uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica. A imunoterapia pode ser indicada para pessoas sensíveis aos ácaros da poeira doméstica, pólen, fungos e venenos de insetos (abelhas, vespas, marimbondos e formigas). De modo geral, a sensibilização a estes alérgenos está associada a manifestações respiratórias (rinite e asma) e a reações graves, como a anafilaxia por picada de insetos. Não existe indicação de imunoterapia para alergia a alimentos e para os quadros de alergia por contato. É importante ressaltar que as vacinas com alérgenos não devem ser aplicadas como forma isolada de tratamento. A abordagem do paciente alérgico deve contemplar medidas de controle da exposição a alérgenos e o uso de medicamentos para controle e prevenção das manifestações clínicas. Desta forma, a imunoterapia com alérgenos deve ser considerada como parte de um plano de tratamento que inclui medidas de controle ambiental e farmacoterapia. <ref>Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Acesso 21/01/2021</ref>

Informações sobre o medicamento

A imunoterapia com alérgenos não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Referências

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.