Sumatriptana, succinato

De ceos
Revisão de 13h39min de 4 de agosto de 2014 por Autor (Discussão | contribs) (Informações sobre o medicamento/alternativas)
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Classe terapêutica

Agonista dos receptores de serotonina 5HT1B e 5HT1D

Nomes comerciais

Imigran, Sumax

Principais informações

A sumatriptana é indicada para o alívio imediato das crises de enxaqueca, com ou sem aura. <ref> [1] Bula do medicamento</ref>.

A sumatriptana pertence ao grupo de substâncias chamadas triptanas (também conhecidas como agonistas dos receptores 5-HT1). Os sintomas de enxaqueca podem ser causados por uma dilatação ou inchaço dos vasos sanguíneos da cabeça. Acredita-se que sumatriptana atua reduzindo a dilatação ou inchaço, ajudando na redução da dor de cabeça e aliviando outros sintomas das crises de enxaqueca, como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som <ref>[2] Bula do medicamento</ref>.

O medicamento, como todos os demais triptanos, é contra-indicado nos pacientes com hipertensão arterial não controlada e naqueles com doença cardíaca isquêmica, devido à sua ação vasoconstritora. Alguns pacientes apresentam desconforto torácico após utilizarem sumatriptana o que, em indivíduos sadios, não está relacionado com isquemia cardíaca. Outros efeitos adversos são: dormências e formigamentos, sensações de calor e frio na cabeça, no pescoço, no tórax e nas extremidades, vertigem e rubor (vermelhidão) <ref>[3] Bula do medicamento</ref>. A maior limitação da sumatriptana parece ser o índice de recorrência da enxaqueca no mesmo dia, da ordem de até 40%, segundo alguns autores <ref>http://sbce.med.br/index.php?option=com_content&view=article&id=43:tratamento-das-crises&catid=25:dor-de-cabeca&Itemid=70</ref>.

Informações sobre o medicamento/alternativas

A sumatriptana não está padronizada nos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser disponibilizado no momento pelo Estado.

Como profilaxia medicamentosa da enxaqueca, as Unidades Locais de Saúde municipais (postos de saúde) disponibilizam o fármaco propranolol 10 e 40mg. Para o tratamento agudo as Unidades Locais de Saúde disponibilizam os antiinflamatórios analgésicos ibuprofeno 200mg, 600mg e 20mg/ml, ácido acetilsalicílico 500mg e os analgésicos e antitérmicos Paracetamol 500 mg e 200mg/ml e Dipirona sódica 500mg/ml, pois são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2012. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão.

Ressalta-se que a disponibilização destes medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Além do tratamento farmacológico, o Consenso da Sociedade Brasileira de Cefaléia sobre tratamento profilático da enxaqueca apresenta alguns métodos não-farmacológicos como sendo recomendados em casos selecionados: biofeedback, técnicas de relaxamento (principalmente em crianças), terapia cognitiva comportamental, restrição dietética (específica para pacientes com desencadeante alimentar comprovado), acupuntura, psicoterapia, fisioterapia <ref>[4] SOCIEDADE BRASILEIRA DE CEFALEIA. Recomendações para o tratamento profilático da migrânea: Consenso da Sociedade Brasileira de Cefaléia</ref>.

Referências

<references>