Mesilato de diidroergotamina + paracetamol + cafeína + cloridrato de metoclopramida

De ceos
Revisão de 14h11min de 17 de junho de 2015 por Autor (Discussão | contribs) (Informações sobre o medicamento/alternativas)
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Classe terapêutica

Analgésico, antienxaquecoso

Nomes comerciais

Cefalium

Principais informações

A associação dos princípio ativos mesilato de mesilato de diidroergotamina + paracetamol + cafeína + cloridrato de metoclopramida atua aliviando as dores de cabeça (cefaleias), incluindo a enxaqueca, acompanhadas com freqüência de náuseas e vômitos. É indicado nas crises agudas de enxaqueca e outras cefaleias de origem vascular<ref>Bula do medicamento</ref>.

Informações sobre o medicamento/alternativas

A associação dos princípios ativos mesilato de diidroergotamina + paracetamol + cafeína + cloridrato de metoclopramida não está padronizada em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Ainda, compete a esse órgão elaborar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da patologia que acomete o paciente. Sendo assim, cumpre ser informado que o medicamento referido, por não estar padronizado, não é fornecido pelo Estado.

Como alternativa, como profilaxia medicamentosa da enxaqueca, as Unidades Locais de Saúde municipais (postos de saúde) disponibilizam o fármaco propranolol 10 e 40mg e para o tratamento agudo das crises de enxaqueca as Unidades Locais de Saúde disponibilizam os anti-inflamatórios analgésicos ibuprofeno 200mg, 600mg e 20mg/ml, ácido acetilsalicílico 500mg e os analgésicos e antitérmicos Paracetamol 500mg e 200mg/ml e Dipirona sódica 500mg/ml, pois são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição destes medicamentos é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão. Ressalta-se que a disponibilização destes medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Ressalta-se que a disponibilização destes medicamentos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional.

Além do tratamento farmacológico, o Consenso da Sociedade Brasileira de Cefaléia sobre tratamento profilático da enxaqueca apresenta alguns métodos não-farmacológicos como sendo recomendados em casos selecionados: biofeedback, técnicas de relaxamento (principalmente em crianças), terapia cognitiva comportamental, restrição dietética (específica para pacientes com desencadeante alimentar comprovado), acupuntura, psicoterapia, fisioterapia <ref>[1] SOCIEDADE BRASILEIRA DE CEFALEIA. Recomendações para o tratamento profilático da migrânea: Consenso da Sociedade Brasileira de Cefaléia</ref>.

Referências

<references>