Crosslinking corneano

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Principais informações[editar]

O crosslinking corneano consiste em procedimento terapêutico minimamente invasivo que visa bloquear a evolução do ceratocone (CID10 H18.6), por meio do aumento da força biomecânica, levando ao enrijecimento do tecido da córnea. <ref>Relatório de Recomendação nº 225 Acesso 29/02/2019</ref>

A radiação para crosslinking corneano consiste na técnica utilizada para o fortalecimento do tecido corneano. É realizada pela aplicação de radiação ultravioleta à superfície corneana, previamente tratada com colírio, com ou sem remoção do epitélio corneano, com o objetivo de reduzir ou mesmo paralisar a progressão do afinamento corneano que ocorre nos casos de ceratocone. <ref>Portaria MS/SAS nº 486, de 06 de março de 2017 Acesso 29/02/2019</ref>

Informações sobre o procedimento[editar]

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC por meio da Portaria MS/SCTIE nº 30, de 20 de setembro de 2016 e do Relatório de Recomendação nº 225 tornou pública a decisão de incorporar o Crosslinking corneano para o tratamento do ceratocone no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Portaria nº 486, de 06 de março de 2017 aprovou o Protocolo de Uso da radiação para crosslinking corneano no tratamento do ceratocone.

Em 2017, o procedimento radiação para crosslinking corneano foi incluído na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, sob o número 04.05.05.040-2 e é excludente com o procedimento 04.05.05.014-3 (implante intraestromal).

Referências[editar]

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.