Existem dois esquemas principais de classificação para buracos maculares. Gass primeiro descreveu suas observações clínicas sobre a evolução de um buraco macular [5] :
O estágio 1 de HMBM, ou HM BM iminente, demonstra uma perda da depressão foveal. Um estágio 1A é um descolamento foveolar caracterizado por uma perda do contorno foveal e uma mancha de cor de lipofuscina. Um estágio 1B é um descolamento foveal caracterizado por um anel colorido de lipofuscina.O estágio 2 MH BM é definido por uma quebra de espessura total < 400 µm de tamanho. Pode ser excêntrico com um “teto” de camada interna. Isso pode ocorrer semanas a meses após o estágio 1 de MHs. Um declínio adicional na acuidade visual também é observado. Na maioria dos casos, foi confirmado que o hialóide posterior ainda está ligado à fóvea na análise de OCT.Estágio 3 MH BM é uma progressão adicional para um buraco ≥400 µm de tamanho. Quase 100% dos MHs do estágio 2 progridem para o estágio 3 e a visão diminui ainda mais. Uma borda macular acinzentada geralmente denota um manguito de líquido sub-retiniano. Nota-se que a hialóide posterior está destacada sobre a mácula com ou sem um opérculo sobrejacente.O estágio 4 de HM BM é caracterizado por um estágio 3 de HM BM com descolamento completo do vítreo posterior e anel de Weiss.
Mais recentemente, o The International Vitreomacular Traction Study (IVTS) Group também formou um esquema de classificação de tração vitreomacular e buracos maculares com base nos achados da OCT [6] :
Adesão vitreomacular (VMAAVM): Sem distorção do contorno foveal; tamanho da área de inserção entre o hialóide e a retina definido como focal se </= 1500 mícrons e amplo se > 1500 mícrons
Tração vitreomacular (VMTTVM): Distorção do contorno foveal presente ou alterações estruturais intrarretinianas na ausência de um buraco macular de espessura total; tamanho da área de inserção entre o hialóide e a retina definido como focal se </= 1500 mícrons e amplo se > 1500 mícronsBuraco macular de espessura total (FTMHBMET): Defeito de espessura total da membrana limitante interna ao epitélio pigmentar da retina.
3 fatores descritos:
2) Causa -- primária ou secundária;
3) Presença ou ausência de VMTTVM
Outras características a serem observadas no exame incluem depósitos amarelos na base do orifício, alterações epiteliais pigmentares da retina na base do orifício e membrana epirretiniana adjacente ao orifício.
==Procedimentos de diagnóstico==