== HISTÓRIA ==
A etimologia do termo esquizofrenia advém do grego antigo formado skízein, 'separar, dividir', e phrēn, phrenós, 'diafragma', que era compreendida como a parte do corpo responsável pela ligação entre o corpo e a alma. Deste modo, o termo refere-se a um signifiado de "cisão das funções mentais", manifestação central da doença.
Na antiguidade, os loucos eram considerados, na maior parte das culturas, pessoas iluminadas, providas de saber superior, ou mesmo capazes de conexão o sobrenatural e espiritual.
Na idade média, especialmente no território europeu, tais indivíduos poderiam ser considerados como pagãos e submetidos a processos inquisitórios e punições pela Igreja. Também durante a idade média começaram a surgir formas de segregação destes indivíduos, tais a"stultifera navi" ("nau dos loucos"), que consistia em embarcar os loucos em navios que eram deixados à deriva e à sorte de seus tripulantes.
Também muitos doentes mentais eram segregados em prisões comuns, onde se misturavam com criminosos, presos políticos e outros.
As primeiras descrições da esquizofrenia foram realizados ao início dos anos de 1800, pelo francês Philippe Pinel. Em 1853 outro psiquiatra frances, Bénédict Morel, cunhou o termo "demência precoce". Já ao final dos antos 1800, o psiquiatra alemão Emil Kraepelin estabeleceu uma separação das doenças mentais entre a "demência precoce" e a "psicose maníaco depressiva".
== CAUSAS ==