Tolterodina, tartarato de

De ceos
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Registro na Anvisa[editar]

SIM

Categoria: medicamento

Classe terapêutica: outros produtos com ação no trato urinário <ref>Classe Terapêutica do medicamento Detrusitol ® - Registro ANVISA Acesso em 18/04/2024.</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)[editar]

Urológicos <ref>Grupo ATC Acesso em 18/04/2024.</ref> - G04BD07 <ref>Código ATC Acesso em 18/04/2024.</ref>

Nomes comerciais[editar]

Detrusitol ®

Indicações[editar]

O medicamento tolterodina, tartarato é indicado para o tratamento de bexiga hiperativa, com sintomas de urgência miccional, aumento na frequência de micções, com ou sem urge-incontinência <ref>Bula do medicamento Detrusitol ® – Bula do profissional Acesso em 18/04/2024.</ref>.

Informações sobre o medicamento[editar]

O medicamento tolterodina, tartarato não pertence ao elenco da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que contempla os medicamentos e insumos disponíveis no SUS. Também não se encontra na lista de medicamentos especiais de Alto Custo do Ministério da Saúde, não existindo nenhum protocolo específico para sua liberação pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Recomendação desfavorável da CONITEC[editar]

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) publicou o Relatório de Recomendação nº 508, aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria SCTIE nº 09, de 10 de março de 2020 com a decisão final de não incorporação dos antimuscarínicos, entre eles tolterodina, para o tratamento da disfunção de armazenamento em pacientes com bexiga neurogênica, no âmbito do SUS. Considerou-se que há pouca evidência científica sobre a eficácia e segurança desses medicamentos e qual seria o ideal para o tratamento de disfunção de armazenamento em pacientes neurogênicos adultos. Além disso, considerou-se que a qualidade metodológica dos estudos encontrados foi baixa.

A CONITEC publicou o Relatório de Recomendação nº 467, aprovado pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria SCTIE nº 33, de 27 de junho de 2019 com a decisão final de não incorporação dos antimuscarínicos, entre eles tolterodina, para o tratamento da incontinência urinária de urgência (IUU), no âmbito do SUS. Considerou-se que há muitas incertezas em relação às evidências apresentadas e que a relevância clínica dos tratamentos é muito pequena. Além disso, a frequente ocorrência de eventos adversos próprios dessa classe terapêutica pode afetar ainda mais a rotina dos pacientes acometidos pela IUU.

Referências[editar]

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.