Mudanças entre as edições de "Pitavastatina cálcica"
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==Referências== | ==Referências== | ||
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Edição das 17h58min de 23 de maio de 2016
Índice
Classe terapêutica
Antilipêmico
Nomes comerciais
Livalo
Principais informações
Pitavastatina cálcica é indicada como terapia complementar à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total, “colesterol ruim” (LDL-C), apolipoproteína B e triglicérides e para aumentar os níveis de “colesterol bom” (HDL-C) em pacientes adultos com excesso de substâncias gordurosas no sangue. Pitavastatina só deve ser usado quando a resposta à dieta restrita de gorduras saturadas e colesterol e outras medidas não farmacológicas forem inadequadas [1].
Diferentes estudos demonstraram que a Pitavastatina é equivalente à atorvastatina e rosuvastatina na redução dos níveis de LDL-colesterol [2] Portanto, atorvastatina (que é disponível no SUS através do Componente Especializado de Assistência Farmacêutica) poderia ser a alternativa terapêutica ao medicamento em questão.
Entre as diferenças apresentadas entre a Pitavastatina em comparação com as demais estatinas (sinvastatina, atorvastatina, por exemplo) é que, embora a maioria das estatinas aumentem os níveis de "colesterol bom" (HDL-C) em certa medida, estudos demonstram que a Pitavastatina produz significativamente maiores aumentos de HDL-C comparativamente às demais estatinas, níveis esses que são mantidos ou aumentam ao longo do tempo. Portanto, este medicamento seria indicado somente nos casos de pacientes que possuem baixos níveis de (HDL-C) e que não aumentaram com a utilização das demais estatinas [3]
Informações sobre o medicamento/alternativas
Pitavastatina não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento.
Alternativamente, a SES disponibiliza a atorvastatina (10 mg e 20mg), a lovastatina (20mg 40mg ), a pravastatina (10mg, 20mg e 40mg), fluvastatina (20mg e 40mg) - todos da mesma classe farmacológica da pitavastatina - e o bezafibrato (200mg e 400mg), o ciprofibrato (100mg) e a genfibrozila (600mg e 900mg) através do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, para pacientes portadores de dislipidemias (CID 10 E78.0, E78.1, E78.2, E78.3, E78.4, E78.5, E78.6, E78.8), conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde.
O acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica se dá através de abertura de processo de solicitação de medicamento, devendo o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu cuidador, dirigir-se à Unidade de Assistência Farmacêutica - UFAs para este Programa, a qual o município onde reside está vinculado.
Ainda, o fármaco sinvastatina 10mg, 20mg e 40mg (mesma classe farmacológica da pitavastatina) é integrante da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2014. A aquisição e distribuição deste medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão. Ressalta-se que a disponibilização deste fármaco é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional. Ainda, este medicamento está sendo disponibilizado na Farmácia Popular e nas farmácias conveniadas no Programa Farmácia Popular do Brasil, conforme Portaria 111, de 28 de janeiro de 2016.