Mudanças entre as edições de "Riociguate"

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Este medicamento está '''indicado''' para ser usado em pacientes Classe II e III para HAP e HPTEC inoperável (grupo 4), '''persistente, ou recorrente após o tratamento cirúrgico em pacientes adultos (≥ 18 anos de idade) com HAP classificada pelo WHO em classe (FC) II ou III em Hipertensão pulmonar, se as seguintes condições forem atendidas, quais sejam: ser prescrito por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento de HAP e HPTEC'''.<ref> EMA Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002737/human_med_001733.jsp&mid=WC0b01ac058001d124. Acesso em 09/05/2016 </ref>
 
Este medicamento está '''indicado''' para ser usado em pacientes Classe II e III para HAP e HPTEC inoperável (grupo 4), '''persistente, ou recorrente após o tratamento cirúrgico em pacientes adultos (≥ 18 anos de idade) com HAP classificada pelo WHO em classe (FC) II ou III em Hipertensão pulmonar, se as seguintes condições forem atendidas, quais sejam: ser prescrito por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento de HAP e HPTEC'''.<ref> EMA Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002737/human_med_001733.jsp&mid=WC0b01ac058001d124. Acesso em 09/05/2016 </ref>
 
 
 
 
Devido ao número de pacientes com HPTEC e HAP ser baixo, esta doença é considerada '''rara''' e o '''Riociguate''' foi designado como ‘’’medicamento órfão’’’.
 
Devido ao número de pacientes com HPTEC e HAP ser baixo, esta doença é considerada '''rara''' e o '''Riociguate''' foi designado como ‘’’medicamento órfão’’’.
  

Edição das 19h33min de 30 de junho de 2016

Classe terapêutica

Estimulador da Guanilato Ciclase Solúvel

Nomes comerciais

Adempas

Indicações

O Riociguat possui dois modos de ação, um agindo em sinergia com o óxido nítrico endógeno, e outro pela estimulação de uma enzima chamada Guanilato ciclase solúvel (GCs) nos vasos sanguíneos pulmonares, e tem como consequência o relaxamento e aumento do diâmetro dos vasos sanguineos pulmonares. Isto ajuda a diminuir a pressão sanguínea nos pulmões e melhorar os sintomas da Hipertensão pulmonar tromboembólica crônica (HPTEC) e Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).

Este medicamento está indicado para ser usado em pacientes Classe II e III para HAP e HPTEC inoperável (grupo 4), persistente, ou recorrente após o tratamento cirúrgico em pacientes adultos (≥ 18 anos de idade) com HAP classificada pelo WHO em classe (FC) II ou III em Hipertensão pulmonar, se as seguintes condições forem atendidas, quais sejam: ser prescrito por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento de HAP e HPTEC.<ref> EMA Disponível em: http://www.ema.europa.eu/ema/index.jsp?curl=pages/medicines/human/medicines/002737/human_med_001733.jsp&mid=WC0b01ac058001d124. Acesso em 09/05/2016 </ref>

Devido ao número de pacientes com HPTEC e HAP ser baixo, esta doença é considerada rara e o Riociguate foi designado como ‘’’medicamento órfão’’’.

O Riociguate está registrado no Brasil desde outubro/2015, sob o número de registro na ANVISA 170560107.

Foi aprovado nos EUA para utilização em HPTEC e HAP em outubro de 2013, no Canadá e Suíça para a indicação de HPTEC em setembro e novembro de 2013, bem como no Japão para HPTEC em janeiro de 2014. O mesmo também se encontra registrado pelo Foods and Drugs Administration (FDA) e European Medicines Agency (EMA).

Segundo a Canadian Drug Expert Committee (CDEC) recomenda que Riociguate deve ser utilizado para o uso em de hipertensão pulmonar tromboembólica crônica inoperável (grupo 4) ou persistente ou recorrente após o tratamento cirúrgico em pacientes adultos (≥ 18 anos de idade) com hipertensão pulmonar classificada pelo WHO em classe (FC) II ou III em Hipertensão pulmonar, se as seguintes condições forem atendidas, quais sejam, deve ser prescrito por um médico com experiência no diagnóstico e tratamento de HPTEC.

Riociguate não pode ser usado para o tratamento em mulheres com gravidez e também deve ser evitado em pacientes com falência renal. O fármaco não deve ser usado simultaneamente com doadores de óxido nítrico devido a maior propensão para desenvolver hipotensão com síncope. Portanto, não pode ser uma opção viável para pacientes com HAP com doença de artéria coronária coexististente. O fármaco não foi ainda comparado diretamente com as moléculas atualmente aprovadas para HAP. No entanto, a melhoria na apacidade de exercício, torna uma perspectiva atraente em terapia HAP.

Padronização no SUS

O fármaco Riociguat não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas.

Informações sobre o medicamento/alternativas

Alternativamente o Ministerio da Saude através do Componente Especializado de Assistencia farmacêutica (CEAF) <ref> Dispõe sobre as regras de financiamento e execução do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) http://portalses.saude.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=7241&Itemid=82 Portaria nº 1554 de 30 de julho de 2013 </ref> e de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Hipertensão Arterial Pulmonar <ref> Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Hipertensão Arterial Pulmonar http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/15/HAP.pdf </ref>, o qual disponibiliza Sildenafila, Ambrisentana e Bosentana.

Acesso ao Componente Especializado de Assistência Farmacêutica - CEAF

Referências

<references/>