Daclatasvir
Índice
Classe terapêutica
Antiviral de ação direta (hepatite C)
Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - J05AX14
Nomes comerciais
Daklinza
Indicações
O medicamento daclatasvir é indicado em combinação com outros agentes para o tratamento da infecção crônica pelo vírus da Hepatite C (HCV) em adultos com doença hepática compensada (incluindo cirrose):
• Em combinação com alfapeginterferona/ribavirina para:
- Pacientes infectados por HCV de Genótipo 1 virgens de tratamento, ou previamente tratados com interferon/ribavirina: 24 semanas de DAKLINZA com 24-48 semanas de alfapeginterferona e ribavirina. - Pacientes infectados por HCV de Genótipo 4 virgens de tratamento: 24 semanas de daclatasvir com 24-48 semanas de alfapeginterferona e ribavirina.
• Em combinação com sofosbuvir para:
- Pacientes infectados por HCV de Genótipo 1 virgens de tratamento: 12 semanas de duração. -Pacientes infectados por HCV de Genótipo 1 e que falharam a tratamento prévio com inibidor de protease: 24 semanas de duração. -Pacientes infectados por HCV de Genótipo 2 virgens de tratamento: 24 semanas de duração. -Pacientes infectados por HCV de Genótipo 3 virgens de tratamento, ou previamente tratados: 12-24 semanas de duração.<ref>Bula do medicamento Acesso em: 23/11/2016 </ref>
Padronização no SUS
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME 2017
Portaria GM/MS nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Anexos da Portaria nº 1.554 de 30 de julho de 2013
Portaria nº 33, de 31 de agosto de 2017 - Torna pública a decisão de aprovar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite viral C crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS
Portaria nº 327 de 1º de abril de 2016 - Inclui a concentração de daclatasvir 30mg na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/ Próteses e Materiais do SUS.
Informações sobre o medicamento
O medicamento daclatasvir está padronizado pelo Ministério da Saúde para portadores de Hepatite Viral crônica C - CID10 B18.2. Encontra-se disponível pela SES/SC, via Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), na apresentação de 60mg (comprimido), sendo necessário o preenchimento dos critérios de inclusão definidos pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – PCDT da doença.
Conforme Nota Técnica 08/2017 DIAF/SUV/SES/SC que trata sobre as mudanças ocorridas no novo Protocolo de Hepatite C e Coinfecções, os medicamentos daclatasvir, sofosbuvir, simeprevir, Ombitasvir + veruprevir + ritonavir + dasabuvir, ribavirina, filgrastim, alfaepoetina são adquiridos de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos Estados conforme programação trimestral. O controle da gestão do estoque é de responsabilidade de cada Unidade Dispensadora.
Consultar como o paciente pode ter Acesso ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica - CEAF e quais os documentos necessários.
CABE AO PACIENTE A RESPONSABILIDADE DE BUSCAR ATENDIMENTO PELA VIA ADMINISTRATIVA por meio do CEAF e atender as exigências preconizadas no PCDT (exames, documentos, receita, termo de consentimento e laudo médico, entre outros) para solicitação e possibilidade de deferimento do medicamento. Os documentos serão analisados por técnicos da SES/SC, e estando de acordo com o protocolo, serão liberados e posteriormente ficarão disponíveis para o paciente na sua respectiva unidade de saúde e serão entregues conforme o tempo previsto para cada tratamento.
* Considerações
O tratamento da Hepatite C durante a gestação está contraindicado, em vista dos efeitos teratogênicos da ribavirina e da alfapeguinterferona ou interferon peguilado e da ausência de estudos que garantam a segurança no uso dos novos medicamentos, os agentes antivirais de ação direta (DAA): daclatasvir , simeprevir, sofosbuvir, e a associação de ombitasvir + veruprevir + ritonavir + dasabuvir. A gravidez deverá ser evitada durante todo o tratamento contra hepatite C e durante os seis meses seguintes ao seu término. Caso se opte pelo tratamento da hepatite C, após a resolução da gestação, a mulher deverá ser referenciada para consulta com especialista. Os pacientes coinfectados são considerados prioritários para tratamento <ref>Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis E Hepatites Virais Acesso em 19/12/2017</ref>.
Referências
<references/>