Azacitidina

De ceos
Revisão de 18h55min de 30 de novembro de 2017 por Autor (Discussão | contribs) (O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?)
Ir para: navegação, pesquisa

É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos e imunomoduladores.<ref>Grupo ATC Acesso em: 07/08/2017</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01BC07 <ref>Código ATC Acesso em: 07/08/2017</ref>

Nome comercial

Vidaza ®

Como este medicamento funciona?

O medicamento azacitidina é conhecido como agente causador de hipometilação do DNA de células tumorais da medula óssea, o qual atua na restauração da função fisiológica das células hematopoieticas da medula óssea. Os efeitos citotóxicos do medicamento provocam a morte de células que se dividem rapidamente, incluindo células cancerosas que não respondam aos mecanismos de controle de crescimento fisiológico.<ref>Bula do medicamento do paciente Acesso em: 07/08/2017.</ref>

Quais indicações da bula brasileira?

Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento azacitidina está indicado: para o tratamento de pacientes com Síndrome Mielodisplásica dos subtipos: anemia refratária com excesso de blastos, de acordo com a classificação FAB; leucemia mieloide aguda com 20 – 30% de blastos na medula óssea com displasia multilinhagem de acordo com a classificação OMS; e leucemia mielomonocítica crônica (classificação FAB modificada).<ref>Bula do medicamento do profissional Acesso em: 07/08/2017.</ref>

O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

Não, o SUS não disponibiliza a azacitidina no tratamento das síndromes mielodisplásicas.

O medicamento azacitidina não é mencionado como uma das opções terapêuticas no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da anemia aplástica, mielodisplasia e neutropenias constitucionais – Portaria n° 113, de 4 de fevereiro de 2016. Nesse PCDT, apenas o fator de crescimento da linhagem mieloide, no caso, o medicamento filgrastim (fator de crescimento de colônias de granulócitos), é referenciado de forma individualizada, como terapia de suporte isolada ou em combinação com estimuladores da eritropoiese. A Portaria n° 493, de 11 de junho de 2015 aprova o Protocolo de uso da talidomida no tratamento da síndrome mielodisplásica.

Referências

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.