Imatinibe, mesilato de

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É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos e imunomoduladores <ref>[1] Acesso em: 27/11/2017</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01XE01 <ref>[2] Acesso em: 27/11/2017</ref>

Nome comercial

Glivec ®

Como este medicamento funciona?

O medicamento imatinibe é um inibidor da proteína tirosinoquinase, atua inibindo seletivamente a proliferação celular e induzindo apoptose (morte celular programada) em células Bcr-Abl positivas <ref>Bula do medicamento do paciente Acesso em: 27/11/2017</ref>.

Quais indicações da bula brasileira?

Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento imatinibe está indicado no tratamento de pacientes:

- pediátricos com Leucemia Mieloide Crônica (LMC) cromossomo Philadelphia positivo (Ph+) recém-diagnosticado e sem tratamento anterior;

- adultos com LMC Ph+, recentemente diagnosticado, bem como para o tratamento de pacientes com LMC Ph+ em crise blástica, fase acelerada ou em fase crônica após falha ou intolerância à terapia com alfainterferona;

- adultos com Tumores Estromais Gastrintestinais (GIST), não ressecáveis e/ou metastáticos;

- adultos após ressecção de GIST primário, como tratamento adjuvante <ref>Bula do medicamento do profissional Acesso em: 27/11/2017</ref>.

O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

- Sim, o SUS disponibiliza este medicamento para o tratamento da LMC Ph+.

O medicamento imatinibe, é uma das opções terapêuticas citadas na Portaria nº 1.219 de 04 de novembro de 2013 RETIFICADA em 07 de janeiro de 2015. A LMC pode ser tratada com hidroxiureia, alfainterferona isolada ou em combinação com citarabina, inibidores de tirosinoquinase (imatinibe, dasatinibe ou Nilotinibe) e TCTH-AL. O medicamento de eleição para o tratamento da LMC é o imatinibe, inibidor de tirosinoquinase que produz respostas citogenética e molecular mais expressivas e é mais bem tolerado do que a alfainterferona, tendo sido incorporado no SUS em 2001.

- Sim, o SUS disponibiliza este medicamento para o tratamento da LLA Ph+.

O medicamento imatinibe, é uma das opções terapêuticas citadas na Portaria nº 114 de 10 de fevereiro de 2012. O transplante de medula óssea continua a ser o único tratamento curativo da LMC. Entretanto, nem todos os pacientes dispõem de doadores. No tratamento da criança ou adolescente com LMC, embora o imatinibe tenha aumentado o tempo de fase crônica da LMC, ainda não existem evidências que este medicamento promova a cura da LMC.

- Sim, o SUS disponibiliza este medicamento para o tratamento do GIST.

O medicamento imatinibe, é uma das opções terapêuticas citadas na Portaria nº 27 de 04 de julho de 2014. O GIST é raro em crianças e adultos jovens. Na falta de estudos prospectivos e, portanto, de um consenso quanto ao tratamento padrão, a conduta em caso GIST pediátrico deve ser feita por uma equipe multidisciplinar em serviços especializados em oncologia pediátrica. As opções terapêuticas descritas para o GIST no adulto envolvem a ressecção cirúrgica, a radioterapia e a utilização de inibidor da tirosinoquinase, o imatinibe. As opções de tratamento variam de acordo com o estadiamento da doença ao diagnóstico e os grupos prognósticos.

Referências

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.