Afatinibe, dimaleato

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Revisão de 16h17min de 18 de dezembro de 2017 por Autor (Discussão | contribs) (O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?)
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É importante destacar que devido à complexidade do financiamento e dos tratamentos oncológicos, estes serão apresentados de forma diferenciada dos demais medicamentos da plataforma Ceos.

Grupo Principal

Agentes antineoplásicos e imunomoduladores <ref>Grupo ATC Acesso em: 29/11/2017</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC) - L01XE13 <ref>[1] Acesso em: 29/11/2017</ref>

Nome comercial

Giotrif ®

Como este medicamento funciona?

O medicamento afatinibe atua inibindo o crescimento ou progressão do tumor de forma seletiva através da ligação irreversível aos receptores ErbB. Estes receptores estão envolvidos em impor-tantes funções celulares, incluindo o crescimento e sobrevivência da célula <ref>Bula do medicamento do paciente Acesso em: 18/12/2017</ref>.

Quais indicações da bula brasileira?

Conforme bula aprovada pela ANVISA, o medicamento afatinibe está indicado para:

- Pacientes adultos, como tratamento de primeira linha no câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC), com histologia de adenocarcinoma, localmente avançado ou metastático, com mutações no receptor do fator de crescimento epidermóide (EGFR), não tratados previamente com inibidores da tirosina quinase do EGFR <ref>Bula do medicamento do profissional Acesso em: 18/12/2017</ref>.

O SUS disponibiliza este medicamento na oncologia?

Não, o SUS não disponibiliza este medicamento para o tratamento do câncer de pulmão de células não pequenas.

O medicamento afatinibe não foi avaliado como uma das opções terapêuticas citadas na Portaria SAS/MS nº 957 de 26 de setembro de 2014, que aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do Câncer de Pulmão. Neste protocolo é apresentado terapias para diferentes tipos de câncer de pulmão, entre eles o câncer de pulmão de células não pequenas. Sendo indicado como tratamento a quimioterapia associada à radioterapia para pacientes com doença localizada (quimioterapia prévia) e como quimioterapia isolada nos casos de doença avançada ou metastática (quimioterapia paliativa). O esquema quimioterápico padrão envolve associação de derivados da platina (carboplatina ou cisplatina) e o etoposido. Outros esquemas que envolvem resultados similares e toxicidade variável incluem: ciclofosfamida, doxorrubicina e vincristina; ciclofosfamida, doxorrubicina e etoposido; ciclofosfamida, etoposido e vincristina; cisplatina e topotecano; cisplatina e irinotecano; ifosfamida, cisplatina e etoposido; carboplatina e [[paclitaxel; carboplatina e gencitabina. ‘’’Dessa forma, cabe a cada instituição utilizar e padronizar o protocolo de tratamento para as indicações citadas’’’.

Referências

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.