Ácido acetilsalicílico de revestimento entérico

De ceos
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Registro na Anvisa

SIM

Categoria: medicamento

Classe terapêutica: antiagregante plaquetário <ref>Classe Terapêutica do medicamento AAS ® Protect – Registro ANVISA Acesso 01/04/2020</ref><ref>Classe Terapêutica do medicamento Cardioaspirina ® – Registro ANVISA Acesso 01/04/2020</ref><ref>Classe Terapêutica do medicamento Aspirina Prevent ® – Registro ANVISA Acesso 01/04/2020</ref>

Classificação Anatômica Terapêutica Química (ATC)

Agentes antitrombóticos <ref>Grupo ATC Acesso 01/04/2020</ref> - B01AC06 <ref>Código ATC Acesso 01/04/2020</ref>

Nomes comerciais

AAS ® Protect, Aspirina ® Prevent, Cardioaspirina ®

Indicações

O medicamento ácido acetilsalicílico de revestimento entérico é indicado para adultos, e com base nas suas propriedades inibidoras da agregação plaquetária: é utilizado: para reduzir o risco de mortalidade em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio; para reduzir o risco de morbidade e mortalidade em pacientes com antecedente de infarto do miocárdio; para a prevenção secundária de acidente vascular cerebral; para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios e acidente vascular cerebral em pacientes com ataques isquêmicos transitórios; para reduzir o risco de morbidade e morte em pacientes com angina pectoris estável e instável; para prevenção do tromboembolismo após cirurgia vascular ou intervenções, por exemplo, angioplastia coronária transluminal percutânea, enxerto de bypass de artéria coronária, endarterectomia carotídea, shunts arteriovenosos; para a profilaxia de trombose venosa profunda e embolia pulmonar após imobilização prolongada, por exemplo, após cirurgia de grande porte; para reduzir o risco de primeiro infarto do miocárdio em pessoas com fatores de risco cardiovasculares, por exemplo, diabetes mellitus, hiperlipidemia, hipertensão, obesidade, tabagismo, idade avançada <ref>Bula do medicamento AAS ® Protect Acesso 01/04/2020</ref>.

Informações sobre o medicamento

O medicamento ácido acetilsalicílico de revestimento entérico não pertence ao elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) é constituído por uma relação de medicamentos e insumos farmacêuticos, voltados aos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica, presentes nos anexos I e IV da RENAME. Atualmente, é regulamentado pela Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017 e Portaria nº 3.193, de 9 de dezembro de 2019, que consolidam as normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso aos medicamentos do CBAF ocorre por meio das Unidades Básicas de Saúde do município onde reside o paciente, mediante apresentação de receita médica, documento de identificação e cartão do SUS.

Sendo assim, o referido medicamento, por não estar padronizado em nenhum dos Componentes da Assistência Farmacêutica, não é fornecido pelo Estado.

Entretanto, cabe salientar que o SUS disponibiliza uma vasta gama de medicamentos para diferentes patologias. Os medicamentos e insumos fornecidos no âmbito do SUS, nos diferentes níveis de atenção à saúde, estão descritos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais-RENAME, classificados nos Componentes da Assistência Farmacêutica, quais sejam Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF) e Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (CESAF).

O seguinte medicamento (clique no nome do medicamento para consultar como ter acesso ao mesmo), o qual não necessariamente compõe a mesma categoria, mas possui indicação semelhante, está disponível no âmbito do SUS pelo Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) <ref>Formulário Terapêutico Nacional 2010 Acesso em 01/04/2020</ref> <ref>RENAME 2020 Acesso em 01/04/2020</ref>:


Saúde Baseada em Evidências

Estudo realizado por Kelly e colaboradores (1996) mostra que o uso de baixas doses do ácido acetilsalicílico tamponado ou de revestimento entérico aumenta o risco de sangramento gastrointestinal quando comparada a formulação tradicional. Os autores discutiram que o mecanismo de ação não difere nas diferentes apresentações do ácido acetilsalicílico, ou seja, o sangramento digestivo secundário ao ácido acetilsalicílico é decorrente principalmente de seus efeitos sistêmicos (inibição da PGE2) e não da sua ação local no estômago. Os autores alertam que a suposição de que estas formulações seriam menos prejudiciais que a formulação tradicional pode estar equivocada.

Referências

<references/>

  • As demais referências utilizadas para elaboração deste medicamento constam em forma de link no decorrer do texto.