Lisinopril

De ceos
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Classe terapêutica

Anti-hipertensivo (inibidor enzima conversora da angiotensina - ECA)

Nomes comerciais

Lisinovil, Lisopril, Listril, Lonipril, Prilcor, Prinivil, Prinopril, Vasojet, Zestril, Prinzide, Zinopril

Principais informações

Lisinopril é indicado para o controle da pressão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva quando associado a diuréticos, diminuindo o risco de hospitalização e mortalidade, previne problemas no coração após o infarto e protege os rins e a retina em pacientes diabéticos<ref>[1] Bula do medicamento</ref>.


Informações sobre o medicamento/alternativas

O fármaco Lisinopril não está padronizado em nenhum dos programas do Ministério da Saúde, o qual é responsável pela seleção e definição dos medicamentos a serem fornecidos pelos referidos programas. Por esse motivo, não poderá ser fornecido no momento.

Alternativamente ao Lisinopril, as unidades locais de saúde disponibilizam os fármacos captopril 25mg e enalapril 5 e 20mg (mesma classe farmacológica do lisinopril), pois são integrantes da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) 2013. A aquisição e distribuição deste medicamento é responsabilidade dos municípios, os quais recebem recursos financeiros das três esferas em gestão. Ressalta-se que a disponibilização destes fármacos é obrigatória, de acordo com a Deliberação 501/CIB/13 de 27 de novembro de 2013, visando garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de acordo com a necessidade local/regional. O lisinopril pertence à mesma classe farmacoterapêutica do enalapril e captopril (são inibidores da ECA - Enzima Conversora da Angiotensina). De acordo com a literatura, não existe razão importante que favoreça a utilização de um inibidor da ECA sobre o outro, e todos possuem indicações terapêuticas, perfis de efeitos adversos e contra-indicações semelhantes. Entre os inibidores de ECA, o enalapril e o captopril são considerados os medicamentos de referência por serem os mais estudados, o que não significa que os outros fármacos desta classe não sejam igualmente eficazes <ref>OOI, H.; COLUCCI, W., S. Tratamento Farmacológico da Insuficiência Cardíaca. In: GOODMAN & GILMAN, As Bases Farmacológicas da Terapêutica, 10ª ed. McGraw-Hill, 2004</ref>.

Referências

<references>